quinta-feira, outubro 18, 2007

Le Goût Des Autres ou a Apologia de Apollinaire

Oh, como amo ser acusado de mau gosto no que escrevo. O arrepio, os espasmos, as ganas de soltar amarras e largar por aí, como os outros Grandes Génios! Como não sou digno de visitas, neste humilde espaço de Escrita Grande Criatividade e Inigualável Valor para o Panorama Criativo Português (e não da blogosfera, porque se a Blogosfera fosse um sítio de jeito o Cláudio Ramos não tinha um blogue), de Génios como o Pacheco Pereira, tenho de me contentar com malta que, interrompendo o visionamento da Ilha dos Amores, lá me faz uma visita para me acusar de mau gosto!
É bom! Amo!
E aproveito aqui para referir, tomando para mim um profundo bom gosto literário que será, como é óbvio, mau gosto para quem está habituado ao Paulo Coelho e pouco mais, Apollinaire! Esse Génio elevado ao máximo expoente de um género literário de que Sade era apenas uma trémula lamparina de azeite! Picasso, seu amigo e companheiro, havia de rir a bandeiras despregadas, enquanto lia críticas de alguns doutos que se limitavam, na altura, a Proust. Fosse assim, Vian nunca teria visto a luz do dia.
Posso ir por coisas como: "O cu dilatou-se ainda, sacudiu-se um pouco, e a merda caiu, bem quente e fumegante, nas mãos de Mony que se estendiam para recebê-la. Então ele exclamou: «Fica assim!» e, inclinando-se, lambeu-lhe bem o buraco do cu fazendo enrolar o cagalhão nas mãos. Depois esmagou-o com volúpia, e a seguir besuntou todo o corpo. Culculine despia-se para proceder como Alexine que se pusera nua e mostrava a Mony o seu gordo cu transparente de loura: «Caga-me em cima!», gritou Mony para Alexine estendendo-se por terra" ou então aflorar outro momento precioso, fabuloso, ofuscante de genialidade, de léxico e rigor no discurso: "Mony levantou-lhe as saias e chupou-lhe a coninha rechonchuda em que ainda não havia pêlos; depois deu-lhe docemente alguns açoites enquanto ela lhe batia uma punheta. A seguir meteu a cabeça da piça entre as pernas infantis da pequena romena, mas não podia entrar. Ela secundava-o com todo o seu esforço, dando movimentos de cu e oferecendo aos beijos do príncipe os pequenos seios redondos como tangerinas. Ele entrou num furor erótico e a piça penetrou, enfim, na rapariguinha, destruindo finalmente aquela virgindade, fazendo correr o sangue inocente. Então Mony ergueu-se e, como já mais nada tinha a esperar da justiça humana, estrangulou a rapariguinha depois de lhe ter furado os olhos, enquanto ela soltava gritos aterradores", mas penso que devo ficar por aqui.

Ou não...

8 comentários:

Zorze Zorzinelis disse...

Tanto esforço para quê, Diaz? Pronto ela não sabe que, de facto, és um gajo muito talentoso, que tens inúmeras pessoas que te admiram e que és senhor de uma vida porreira e preenchida e? A mim também me chamam frequentemente de miserável e punheteiro. E?

zez disse...

Pérolas a porcos, Days... pérolas a porcos, amigalhaço...

El Mariachi disse...

E olha, de maneiras qu� assim, prontos, t� a v�r?

Anónimo disse...

Tanta Modéstia...fónix...

Tóne

El Mariachi disse...

Cala-te e faz a tua!

Sai do bunker, é fáxavôr!

Anónimo disse...

gosto de bunker com chão de areia e quintal de mar...

;)

tóne

El Mariachi disse...

pois...

fizeste poesia, não sei se reparaste!

E eu não deveria dizer estas coisas neste blogue de só dizer mal!

merda!

1entre1000's disse...

claro q tive que começar anteriormente para me deliciar com esta cereja!