terça-feira, julho 26, 2005

GENOCIDIO e os problemas com a terminologia

Em 1994, só uma igreja no Ruanda sepultou largos milhares de Tutsis que pereceram às mãos do ódio cego tribalista dos Hutus (leia-se catanas, facas, cutelos, barras de ferro, paus, mocas, estacas afiadas. Não rezam testemunhos de uma só arma de fogo que concedesse uma morte indolor). Na altura, tal como agora, quando tudo isto volta a espelhar-se no Sudão, o Concelho de Segurança das Nações Unidas acusou uma inacção semelhante à de um octogenário olhando para uma balzaquiana prostrada sobre lençóis de cetim! Nestes termos, e para que as coisas sejam compreendidas pelo mais leigo, a falta de Viagra foi tão somente o facto de, tendo sido o termo genocídio criado aquando da morte de seis milhões de judeus, a organização pop-xunga com sede em Nova Iorque temeu melindrar os semitas. Considerar os poucos MILHÕES brutalmente assassinados no Ruanda e Sudão como sendo genocídio incorre no risco de vulgarizar o holocausto. E depois...bem vistas as coisas... são SÓ pretos!

6 comentários:

xostrinha disse...

Kofi Anan foi cumplice de um enorme massacre no Zaire e chegou onde chegou. acho que nem é preciso dizer mais nada. Adoro Nova Iorque e acho que as Nações Unidas são um excelente museu para visitar. A utilidade prática de tal é que é duvidosa. Que pena os aviões não terem passado (e caído) por lá.

Anónimo disse...

O que tds gostavam era de ter a pila do Kofi Anan a massacrar o cu do Bush até fazer uma ponte aérea para poder levar alimentos a tds aqueles Tutsis que pereceram às mãos dos Hutus (sugiro o prato "Carne de porco às Mercês" ou o "Peixinho à Mounier")

xostrinha disse...

A carne de porco às mercês na variante pata negra

Zorze Zorzinelis disse...

Isto é tudo uma questão de ter produtores na indústria hollywoodesca - if you know what I mean?!

Anónimo disse...

Creio que a xoxotinha é uma fã da quinta pata negra do porco às Mercês.

xostrinha disse...

diz q não. diz que não