Mário Viegas, pá!
Onde andaste, amigo?
Sinto falta do teu Portugal, quero beijar-te muito, mas muito apaixonadamente... na boca!
D'A Tabacaria, também.
Mas vejo que eras um homem da pequenada, também.
Ora deixa-me ouvir-te melhor.
Rewind:
"Catrapás!
Catrapás!
Catrapás!
Catrapás!
Catrapás!
Que grande poeira
o cavalo faz.
Catrapés!
Catrapés!
Ele anda com rodas
Eu ando sem pés.
Catrapis!
Catrapis!
É um bom cavalinho:
Toda a gente diz.
Catrapós!
Catrapós!
Quando mais o puxam
Mais ele é veloz.
Mas caio, Jesus!
Parte-se o cavalo
Catrapus!
Catrapus!"
Bem, sendo assim, não há que ter vergonha, pois não?
Ainda bem!
Na folha que leva o rio
No rio que leva ao mar
No mar que me leva
toda a vida se queda
a ouvir-me passar
É o melro que canta
outro ali, ao despique
diz-me ser melhor canoro
e eu, em silêncio, ignoro
se daqui ao dique
quanto mais me espanta
Sei que ao cair das águas
se arreda todo o tempo
manto branco, mil fantasmas
segredam, num momento
"Diz-lhe quanto a amas
às palavras leva o vento".
Então, erguido
encho toda a peitaça
chamo a mim todo o ar em vida
e grito, mas a mordaça
quer-me calado, a puta
Levo a vida à sua batuta...
PIM!!!!

2 comentários:
PAM, PUM!
ele há nomes e pessoas imortais... pois é o que é!
Andas a dar nos "Jardins Jalecos" esquecidos deste país!
Enviar um comentário