quinta-feira, novembro 08, 2007

Portugal... Esse Mundo!

Temo que, desde que trabalhei na Impala, Sintra se me afigure como algo ruim.
É pena.
Tento, por isso, contrariar este sentimento com consecutivas visitas às imediações do Monte da Lua.
E reparo que as negras nuvens que se começam a formar, em torno da minha pessoa (fumo... fumo compulsivamente, roo as unhas, tiro burriés), logo a partir de Belas, assumem proporções diluvianas, dantescas, armagedonianas em Ranholas, mas começam a dissipar-se na subida para S. Pedro. Cuspo, então, para fora da janela do carro, expulsando assim qualquer réstia de maus agoiros, bruxedos, condomblés e pactos com o demónio que levaram o clã Rodrigues, no seio do qual a imbecilidade fez ninho (e continua a desovar, pelos vistos), ao sucesso que se lhes conhece e à desgraça, entregue em bandeja de prata e com requintes de malvadez, tanta, mas tanta gente.
Desta feita, Vila Verde.
Café Central, pois.
Só que este não é um Café Central como os 36.239 Cafés Centrais que se espalham pelo nosso território e comunidades emigrantes lá fora.
Tem mulheres.
Solícitas.
Demasiado.
Só queríamos ver o Benfas.
E entramos como deve de ser, isto é, de cachecóis.
Recebem-nos olhares desconfiados dos clientes.
O proprietário, esse, deposita uma grade de minis na mesa. "Esta pago eu". Que chatice! Fico sem espaço para o caderno de notas. Por isso, a partir daqui, tudo é difuso.
Alguém exclama: "Man... estou a 20 km de Lisboa e parece que estou a 300..."
A mim, parece-me Fortaleza.
Porquê?
Por nada:
"E Áí, ôlhulíndu... tudo béim"? E pouco depois: "Nuóósssa! Cê páréci Jésúis... cê fáis milágri?"

21 comentários:

Anónimo disse...

Cuspir para o chão é um acto muito giro, sim senhor!

El Mariachi disse...

não é giro mas e muito MACHO!

Zorze Zorzinelis disse...

Cuspir para o chão depois de lhe terem cuspido directamente para a cara, assim como fizeram com quase todos os seus ex-amigos impalenses (penso que não é precisar citar nomes!?), acho uma atitute educadamente contida. O que vale é que grande parte de nós já se safou daquele império do pato-bravo-francês..., todavia, outros não (e de quem gostamos muito!). Aprendemos muito, mas também fomos bem espremidos e eu espero viver os anos suficientes para ver aquilo desmoronar feito areia seca!

Anónimo disse...

É macho, é. Então se for daqueles puxados lá de dentro, é de machão.
Zorze, se me permites comentar o teu comentário... A Impala espreme mas aprendi lá muita coisa, boa e má. E às vezes, ainda tenho saudades, não da instituição, mas do ambiente de redacção. Ah, o teu puto também é muita giro, tem umas bochechas adoráveis!

Anónimo disse...

Saudades, mas não para voltar. Isso seria o mesmo que morrer, estando viva, e ir parar ao Inferno.

zez disse...

Concordo plenamente, Espanhas - e é mesmo por aí: saudades das pessoas, sobretudo. Aprendemos muito, sim! Mas há saídas forçadas e em rasteira que não se esquecem facilmente! Obrigado - sai à mãe o miúdo: o pai já tá velho e em desuso ;) beijos ***

zez disse...

o Zorze está trocadinho... este último comentário é do Zorze, não tive nada a ver com a concepção do Alexandre... nego isso de forma veemente!

zez disse...

Espanhas é muito bom...

zez disse...

Diaz, deixa-me dizer-te que, amigos meus com tiques nos olhos têm imensos problemas nesse tipo de cafés, onde meninas esbeltas (e outras nem tanto) oferecem carinho em troca de uma boa maquia! E os que têm olhos de vidro então, têm que justificar sempre que aquele reflexo de luz não foi uma piscadela de olho, sendo que este é sinal de "bora lá para a trungalhunguice desenfreada".

Zorze Zorzinelis disse...

Concordo plenamente, Espanhas - e é mesmo por aí: saudades das pessoas, sobretudo. Aprendemos muito, sim! Mas há saídas forçadas e em rasteira que não se esquecem facilmente! Obrigado - sai à mãe o miúdo: o pai já tá velho e em desuso ;) beijos ***

E, já agora, queria aqui anunciar que este post do Diaz é ridículo!!!

Anónimo disse...

Espanhas??? Vamos lá a por os ewes no lugar, é Espalha.
Zez, confessa wá: do que é que tens mais saudades? Não, não são os desmaios de we know who, nem o cheiro a cão morto de we know who, mas...

Zorze Zorzinelis disse...

Espalha... ok, registado!!!

zez disse...

Tenho saudades da Dores:

"Olh'a a Sofia, olh'o o colega da Sofia..."

De resto, aprendi muito sobre humanos, esta estranha espécie que parece ser capaz de tudo e torna-se, por vezes, tão mesquinha!

Mas sabes de quem eu tenho mais saudades, Espalha...

(isto não é engate, Diaz)

Zorze Zorzinelis disse...

(Sim, o Dias era fofinho...)

El Mariachi disse...

O quê??? Elas oferecem carinho???

Merda! Devia ter aproveitado! Devia ter perdido o amor a 1,5% do meu ordenado, que são €150

Zorze Zorzinelis disse...

Com 150 euros contratava um ucraniamo para te silenciar de vez!

Anónimo disse...

É o Benfica foi enrabado?

Anónimo disse...

Ouvi falar de "impalianos" que permanecem "intalados" e não resisti a dar um: "Olllééééééé!!!" - como diria a nossa Catuxa (outra "intalada").
E também não resisti às saudades... shuif!!! Fomos felizes na "toca" da Impala...

Anónimo disse...

Ah! Zorzinho... quero conhecer as bochechas do Alexandre.

Zorze Zorzinelis disse...

Ó amor, é qd quiseres, pá! ***

zez disse...

Kaui, não te metas com este biltre...