terça-feira, novembro 29, 2005

John Merrick

Só não se lembra deste nome quem nunca viu um dos melhores momentos do cinema de sempre: Antes de ser Sir, antes de ser considerado por Hollywood, que acabou por "prostituí-lo", muito antes de dizer a Clarice que comeria o fígado de alguém acompanhado de favas e vinho Cianti, Anthony Hopkins, de cabelo preto, a mudar o semblante quando destapam a "jaula" onde o tal senhor estava encarcerado e fazia digressões pelos "freak shows" britânicos. A câmara faz zoom in e só depois do grande plano, sem cortes por parte de David Lynch, Sir Anthony deixa cair uma lágrima.
Serve isto para dizer que o Homem Elefante costumava recitar o seguinte:
"Tis true my form is something odd.
But blaming me is blaming God;
Could I create myself anew,
I would not fail in pleasing you.
If I could reach from pole to pole,
Or grasp the ocean with a span,
I would be measured by the soul,
The mind's the standard of the man".
Como quem ignora belos momentos de cinema, há também quem ignore o que há de melhor na vida. Que poderiam dar, dependendo de quem lhes pegasse, belos momentos de cinema, portanto!

5 comentários:

zez disse...

O "Homem-Elefante" foi um dos filmes que marcou a minha infância! Lembro-me que até escrevi uma composição na escola e se a memória não me atraiçoa, essa dissertação foi publicada no jornal da escola.

Zorze Zorzinelis disse...

Sem dúvida, um dos melhores momentos da 7 arte. Mas mais importante no post é a mensagem; mensagem de que o corpo não é mais do que um smoking que nos é emprestado para essa grande festa do social que é a vida!

El Mariachi disse...

E o pior de tudo são mesmo as Pimpinhas e os Pedros Leitões, Ó CARALHO!!!
E são aos molhos, fida-se!!!

El Mariachi disse...

Devo referir, caríssimo Zorze, que fazias cá falta!

El Mariachi disse...

A propósito...
não és tu que andas constantemente a engomar o teu smoking em cima duma bicicleta?
Aaaaahhhhhhhhh Pooooiiizzzéééééé!!!!!