António Carlos Pinto Parreira é gerondo. Mas, longe de ser amigo de tabaco, como diria Leão, sobrinho de Cavalinho das Éguas, é do pêto. Da casa. Gosto. Mêmo. Lembrê-me dele na mais que ontem nem menos que amanhã, até porque o magano na me desampara a loja mesmo em querendo. Amigo, poje. E onté, ao invés d'ir a ganhar o soldo, folgou para ir à da mãe. Suponho que, sabendo-o, Ti Olga tenha fêto, cumó costume, uma sopinha de cação e um franguinho corado. Talvez não, porque, em Janeiro, o cação é amargoso. Sopinha da panela, atão. E, já estou a veri, à recusa de repetir 3.ª vez, a mulher com mais pêlo na venta que conheci largou um
Aaaahhhhh na qués lá ver se t'orieeeeentas, meio a cantar, mas não tanto como os libatos, ou calipolenses, para quem na sabe, cumó maricas do Portas.
Frederico Almeida, beirão de Ranhadoj, ali prójláds de Foz Côa, menino proporcionalmente generojo e humilde, o clássico Boum Home de que não se ouve falar dejde o período clássico da literatura, fez panelinha com o outro e, sem que os belgas saibam, não lhe cortará a féria pela ausência. Até porque tal falta num é porque tá boum pa ir ó rio ou vendimar o morangueiro. É coijas lá da terra dele, poijatão...
Parrêra canta, com Janita, Festas, Domingos e outros tantos, no Grupo dos Cantadores do Redondo. Encontro na de Zezinho, qu'é Plátano, no Largo do Tribunal, onde ainda deve arder o madêro, mini aqui, branquinho ali, tinto ali aléim, quêjinho cortado à navalhinha, panito qué do melhor que há pá Serra d'Ossa e daí se segue:
São chegados os trê rêis e coiso e tal, má ô méns como no
Sul, talvez o Maior Disco Português de Final do Século passado. Poucos conhecem. Pior! Desde q'o conheço que na falta aos Reis, ou as Janêras, ou lá o que é isso maizáquela segunda-fêra a seguir à Páscoa em que vai tudo acampári...
Entretanto, Maria João Matos e Gonçalo Santos, Bairro da Madredeus uma, do Chile o outro, esperam, assim, coiso, prontsh, pela chegada do mnín. Ódespois agente shpéra qué pa vê s'êlsh, tip', aparécem mais vêzsh, ó camândru! Já cu sacana do puto não quis meter os bútsh cá fora, típ, no dia 3 de Janeiro cuméra o cum gáij q'ria!
Marco Santos e Patrícia Grancho, Bombarral olé olé, estão arredadôs dos assuntôs das estufás de pêra rochá mandadás abaixô pelo temporélle, majeeeeee aguardam maij pela chegadá da proxaine dáte de ida a Paris une autre fois do que pelo retornô de Marcô ao seu lieu de travaille. Especialmente o Marcô, hã?
Marlene, que não se deixa ver, ó c......o, é que ninguém sabe onde anda mais à p.....a que pariu esta m...a toda, f.....-se! Como se o Barreiro fosse em Santa C.....a dos Assobios e um gajo ainda tivesse que pagar não sei quanto na p....a da auto-estrada maizó c......o do IC23, ó qué qué aquela m....a pá ir buscar, ó c......o!
Claudette Soares não se lhe aplica assim muito que se possa dizer, a não ser referir que isto está a ser escrito com um sorriso de mostrar os 36 dentes e, ao fim, remata-se com um
Óóóóó! Que Q'riiiiido!
E era isto. Um 2010 com todos eles, desejo-o para mim. Porque os estranhos amores também o são. E laços que não se quebram, daqueles que vêm com qualidades e defeitos, boas e más disposições,
full extras mas, ainda assim, se desejam (como o Zé Tunning que compra um Tigra e não lhe tira o Ailleron porque até fica giro), não é para todos. É para nós. E eles, todos eles, sabem-no bem! E gostam. É o que me vale! Às vezes... Que nunca serão tantas como as que desejaria!