terça-feira, janeiro 11, 2011

Poesia Naïf, Prosa Rnhau, Literatura Fssk

Ainda bem que, da minha janela, vejo as serras de Sintra e da Arrábida... Sei, pois, e muito bem, porque chamavam, a uma, Monte da Lua e, à outra, Monte do Sol. O Olissipo equidistante. Eu, mais ou menos. Sou, inegavelmente, um pouco mais do Sol. Mais dia que noite. Prefiro estar bem à vista, com todos os meus defeitos e virtudes, que ser um gato pardo. Pardacento. É um tom que dificilmente assumirei, mesmo que pesem os anos, avançando proporcionalmente em direcção à paz de espírito que almejo. Conduzirei, inconscientemente, a minha autocaravana de reformado alemão, pelas estradas que me forem aparecendo, ignorando mapas e sinais, de óculos escuros para quando o poente dói.
Entretanto, gosto de cá andar. 

Entre o sol e eu estás tu. Nos dias de calor, tudo bem. De Inverno, fazes frio. Do alto da tua auto-confiança, que eu próprio ajudei a cimentar, sopras-me um vento aos ouvidos que, umas vezes de sul, outras de Espanha, incomoda. Nem que seja porque me despenteia. Dias há em que, também eu, porque sim, estou solida e indemovivelmente no meu pedestal. Normalmente, é por razões que desconheces. Porque és desatenta de mim. Eu desconheço também. Porque não quero conhecer o meu lado mau tão bem quanto conheço o teu.

PIM!


2 comentários:

Brasil Ghost Writer disse...

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Armand Blanchard disse...

oi cára!!
cê istá a fim dji iscrevê uins têistos prá nóis?
Vai, cimbora...