Odeio ter razão.
Comprem o Épsilon de hoje.
Uma grande salva de palmas, daquelas batidas de pé e ao alto, enquanto se espera pelo 3.º ou 4.º encore, ao caríssimo Vítor Balanciano.
Obrigado por seres um cota, como eu, ou seja, a antítese do Velho do Restelo.
Porque és um Velho do Bairro.
Como eu.
Porque consegues imbuir-te da imparcialidade necessária ao jornalismo (que eu, de forma assumida, não pratico), mas, ainda assim, captas o depoimento de Pedro Costa, Professor do Departamento de Economia do ISCTE e investigador do Dinâmia, o Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica, que lidera o grupo de trabalho para as Estratégias para a Cultura em Lisboa e que larga, a dada altura, esse precioso Não é compatível ter uma área criativa e vanguardista sendo massificada.
Sei muito bem a tua opinião sobre este assunto.
E é por isso que te aplaudo.
Eu e quem percebeu essa piscadela de olho que é uma página inteira dedicada ao n.º 121 da Rua do Norte.
Ou as declarações do próprio Cramez.
Ou do Murka, a quem não tive oportunidade de dar o costumeiro abraço, na semana passada, numa colectividade na Rua dos Fanqueiros, quando ainda nem o tinha visto e conheci, de ouvido, aquele arrancar súbito do disco do DJ anterior para, segundos depois, beijar a audiência com os primeiros beats que guardavam, em segredo, e como sempre, um gigantesco Isto Agora é Que Vai Ser.
Dói muito mais ver um velho decrépito, seja ele do Restelo, do Bairro ou de outro lado qualquer, quando se o amou, como a ninguém, no auge da sua vida.
6 comentários:
Acho que devias começar a gostar mais de ter razão. Pois devemos dar valor às coisas que são raras.
Lolada, o insano é muito bom!!! Beijos, camarada, irmão, parvalhão!
Olha, Muralhas Espelunca bar connosco LOL
Freaky
Devaneios de 6ª à noite foi o que foi ;-)
Freaky
What a whole, baby!
shit whole
F.
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