quinta-feira, novembro 15, 2007

Encontrei...
































... graças ao European Film Festival.

Vou ao Estoril quando o rei faz anos.
Ou quando há uma retrospectiva da obra do Lynch.
Que inclua o Twin Peaks, a única coisa que me fazia ficar em casa, há uns aninhos atrás...
O subconsciente do David exposto e, a partir dali, herdado por mim como uma tatuagem.
As coníferas, as névoas, o contrabaixo do Badalamenti, as rednecks, pacóvias. Apetecíveis por serem-no, talvez. Ainda não sei.
A morte, decretada para sempre, de todas as Prom Queens. Não só da Laura Palmer!
Por outro lado, a coroação de todas as mulheres que, por baixo de roupas de lenhador, para lá da vida a servir ao balcão de diners na terrinha e a levar porrada de labrêgos como o Leo, uma representação perfeita de QUASE todos os amaricanos.
Um hino à Mulher.
Nunca mais um bosque (que não é o mesmo que uma floresta ou mata), foi a mesma coisa!
Nem as séries de televisão.
Nem as mulheres, pois.
Numa idade (por volta dos 14) em que somos uns bichos, uns animais, quando as mulheres representam pouco mais que, cada uma, um rabo, um monte de vénus, um par de mamas e uma boca para enfiar a língua e outros, há momentos que determinam se subimos um degrau na escada evolucionista e, logo, na sensibilidade, ou se perpetuamos esse estado de cepo, máquina de encanzanar sem lubrificar pistão.

É por isso, David Lynch, que te agradeço, para sempre, a entrevista de trabalho da Audrey Horne para servir no One Eyed Jack Sister!

3 comentários:

Anónimo disse...

Que cena Nuno!!!

A foto faz-me lembrar uma Actriz Francesa de quem eu sou fan e que se chama: Oksana D'Harcourt...


Abraço.

Fred.

Anónimo disse...

Puto..........O REI FEZ ANUS!!!!!!

Anónimo disse...

Puto..........O REI FEZ ANUS!!!!!!