sexta-feira, julho 11, 2008

Miss you, Baby

Não me lembro de não ter tido saudades das férias.
Desta feita, porém, faltam-me até as moscas que me impediram, sempre, de dormir a sesta.
Uma delas, desconfio que fosse sempre a mesma, porque aquilo, sim, eram mordidas de carinho, picava-me diariamente, como quem diz, pestanejando, és meu e eu sou toda tua, môri.
Agora, tão longe, recordo a Pancrácia, nome de baptismo que lhe concedi, como prova deste sentimento tão forte e potenciador de outros maiores que é a saudade.
Um beijo, Pancrácia, onde quer que estejas, no lombo de um cavalo, na parte interna da coxa do texugo que, todas as noites, nos assaltava os sacos do lixo em busca dos ossos de entrecosto que, por respeito ao mesmo, não descarnávamos na totalidade.
Viva o amor e todas as formas que pode assumir.
Pim!

3 comentários:

Anónimo disse...

Espero que tenha sido tão bom para ti como foi para mim. Aquilo é que foi uma paixão de verão. Se a sombra daquela palmeira falasse... Não ligues ao que possas ouvir sobre mim, a cena com o cavalo foi só uma aventura.
Beizzzzzos.
Voei...

Zorze Zorzinelis disse...

Antes uma hérnia do que a loucura, pá...

El Mariachi disse...

Desde que tens um monte de vénus andas selecto!
Todas iguais, é o que é!