quarta-feira, julho 23, 2008

Versejar Popularucho

Dora Avante

Lindo nome
para uma puta como tu
Saberiam teus pais
que serias essa rameira
que nem um ai solta
quando apanha no cu?

D'hora avante
será assim
És podre e serás
podre orifício
de fazer jus
a esse antigo ofício

Onde eu, qual Barrabás
deixarei a descendência
morrer no recto que tu darás

D'hora avante
minha vestal suja
não mais direi
Que boa cona
em cujos fundos
deixarei
meita
langonha
e uma fissura

D'hora avante
porca indecente
direi
sempre
direi
Que boa peida
de cuja merda
com o meu caralho
sacarei
feito espátula,
Salazar

D'hora avante,
minha cabra
de tudo o que te fiz
Lassar-te o esfíncter
é, pois
ser feliz!

4 comentários:

Zorze Zorzinelis disse...

Ora aí está a picadora Moulinex a triturar genialmente Henry Miller, Madame d'O, António Botto, Bocage e Sade! Excelente, Diaz!

Anónimo disse...

Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap!

Bis! Bis! Bis! Bis! Bis!

Eu não faria melhor! Extraordinário! Rebenta-lhe a bilha ó poeta!!!!

Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap! Clap!

manda aí vir um cafézinho, faxavor.

Anónimo disse...

Guerra Junqueiro - A Torre de Babel ou a porra do Soriano

Eu canto do Soriano o singular mangalho!
Empresa colossal! Ciclópico trabalho!
Para o cantar inteiro e para o cantar bem
precisava viver como Matusalém.
Dez séculos!

Enfim, nesta pobreza métrica
cantemos essa porra, porra quilométrica,
donde pendem colhões que idéia vaga
das nádegas brutais do Arcebispo de Braga.

Sim, cantemos a porra, o caralho iracundo
que, antes de nervo cru, já foi eixo do Mundo!
Mastro de Leviathan! Iminência revel!
Estando murcho foi a Torre de Babel
Caralho singular! É contemplá-lo
É vê-lo teso!
Atravessaria o quê?
O sete estrelo!!

Em Tebas, em Paris, em Lagos, em Gomorra
juro que ninguém viu tão formidável porra
É uma porra, arquiporra!
É um caralhão atroz
que se lhe podem dar trinta ou quarenta nós
e, ainda assim, fica o caralho preciso
para foder a Terra, Eva no Paraíso!!

É uma porra infinita, é um caralho insone
que nas roscas outrora estrangulou Laoccoonte.

Oh, caralho imortal! Oh glória destes lusos!
Tu podias suprir todos os parafusos
que espremem com vigor os cachos do Alto Douro!
Onde é que há um abismo, onde há um sorvedouro
que assim possa conter esta porra do diabo??!
O Marquês de Valadas em vão mostra o rabo,
em vão mostra o fundo o pavoroso Oceano!
– Nada, nada contém a porra do Soriano!!

Quando morrer, Senhor, que extraordinária cova,
que bainha, meu Deus, para esta porra nova,
esta porra infeliz, esta porra precita,
judia errante atrás duma crica infinita??

– Uma fenda do globo, um sorvedouro ignoto
que lhe dá de abrir talvez um dia um terramoto
para que deságüe, esta porra medonha,
em grossos borbotões de clerical langolha!!!

A porra do Soriano, é um infinito assunto!
Se ela está em Lisboa ou em Coimbra, pergunto?
Onde é que ela começa?
Onde é que ela termina
essa porra, que estando em Braga, está na China,
porra que corre mais que o próprio pensamento
que porra de pardal e porra de jumento??
Porra!

Mil vezes porra!
Porra de bruto
que é capaz de foder o Cosmo num minuto!!

El Mariachi disse...

Rosa... sei de quem tem uma edição disto que é de olhar, folhear e chorar por mais...

SUPREMO!