terça-feira, fevereiro 26, 2008

Um Post à Espera desde 6 de Novembro de 2007

Não, nunca fui a São Francisco.
Mas o Rufus tem a ver com as minhas viagens.
Explico.
Ouvi-o pela primeira vez na Radar.
Não houve alaridos.
Mas depois comprei, na Virgin de Heathrow, a caminho do Quénia, o Want One.
E a porca torceu o rabo.
Mais ainda quando o Go or Go Ahead soou, pela primeira vez, de Nairobi para Mombassa, sobre o Kilimanjaro.
Grande, esse Kilimanjaro.
Maior, esse Rufus.
Boa, a Kikuyu que servia um sumo de laranja marca-macaca (de testículos azuis, como os do Mount Kenya).
Foi sem demora que SAQUEI DA INTERNET, POR DOWNLOAD ILEGAL (chupa-mos, ASAE, até ficarem roxos), os restantes, aguardando, de unhas roídas, pelo Want Two, a iniciar com o Agnus Dei, se dúvidas houvessem em relação ao talento do míster.
Entretanto, vi um concerto.
Não me lembro do ano.
Sei que foi o primeiro, que foi na Aula Magna, que ele estava sozinho, sem banda, que tocava um tema na guitarra acústica, outro no piano, lembro-me de estar com o João, que me disse "não sabia que ele era maricas", e com o Jorge que respeitou o meu silêncio de nó na garganta.
Entretanto, num regresso da Escócia, volto a outra loja no mesmo Heathrow e vejo uma revista gay onde figura o Próprio, de fato branco, com dois gajos aos seus pés, de béfs ao léu, com o título "Gay Messiah".
Compro.
A indiana olha para mim com cara de desdém e eu penso "mas isto é Londres ou não?" e também "não fosse estar-te a imaginar o farto matagal, já te contava uma história na toillet, ó Rasmina".
Leio que "A Madonna matou a música".
Que "É possível fazer um espectáculo ao vivo brilhante, mas com música de qualidade"
Penso: "Este betinho, criado em berço de ouro, com música clássica injectada por todos os poros desde puto, está-se a comparar com uma italo-guetto-freak que ou era o que é ou puta de Brooklyn"?
E dia 6 de Novembro de 2007 lá estive.
Entrámos muito tarde e tivémos de esperar que acabasse o Cigarettes and Chocolate Milk.
Depois começou o Art Teacher.
Ele e, no fim dos versos, uma French Horn.
Diz quem percebe de música que foi o concerto do ano.
Eu não sei...
...estava a ver o Kilimanjaro!

15 comentários:

Espalha Brasas disse...

Eu, que vi atentamente e com olhos de de ver essa mesma revista que compraste, duvido que muitos daqueles rapazes, incluindo o senhor da publicidade ao perfume Hypnose (Clive Owen), sejam gays...

Zorze Zorzinelis disse...

Claro que respeitei, meu camarada; e ainda tenho na memória o Go or Go Ahead em acústico ou o Hallelujah e o que senhor disse... qualquer coisa como: "Só há uma versão digna do Leonard Cohen e essa pertence ao Jeff Buckley - não venham cá as KD Lang's". E, já agora, a história deliciosa como o Buckley se levantou de uma das mesas do mítico Sin-é para ajudar a equilibrar o som do amplificador do Rufus-em-início-de-carreira. Paneleiro ou não, o que interessa? Se é daí que vem o seu talento e sensibilidade, espero que ele nunca coma uma cona em vida!

Jornalário disse...

Zozé... já nem me lembrava dessa do Buckley, man... e lembras-te do "Ai vocês são todos tão lindos (eles), têm todos o cabelo escuro, como a minha mãe"!

Espalha... é por aí... eu também duvido que os senhores da Men's Health sejam todos heterossexuais... Ainda mais os que compram!

lidia disse...

Eu já fui a S. Francisco e nunca vi ao Kilimanjaro.

Anónimo disse...

Ora aí está a combinação perfeita:
Rufus de um lado, Mariachi do outro,ambos a olhar para os meus pés de princesa e blá, blá, blá
Teresa Costa

Anónimo disse...

Ora aí está a combinação perfeita:
Rufus de um lado, Mariachi do outro,ambos a olhar para os meus pés de princesa e blá, blá, blá
Teresa Costa

Jornalário disse...

Ó Tété...
...não é preciso dizê-lo duas vezes, pá!

Se és tu, 1/4 de palavra basta!

Tenho mais saudades de ti do que de um belo pires de cabeça de xara com um belo casquêro ao lado!

Sim, eu sei, sou encantador!

Anónimo disse...

Pois claro que sou eu. Em Lisboa e à tua espera...

Anónimo disse...

Pk é que o senhor está vestido de tirolês, do género, José Figueiras???

Tóne

Jornalário disse...

O Portas tem uma cena com fardas, fotocópias e submarinos por 6 Milhões de Contos. Falta só assumir-se!

O Rufus, como se esta a cagar para politiquices, apaga todos os pavios que lhe metam à frente e, como tal, fica-se pelas lederhosen da Baviera!

Opções, miúda, opções! Ou se está de bem com a vida ou não...

lidia disse...

:))))))

Isto é só rir....

Filipa Galvão disse...

Adoro o Rufus! E foi do teu computador, nos idos tempos da PV, que o ouvi pela 1ª vez. Cigarettes and Chocolate Milk, senão me engano...É linda a música dele, a forma honesta como canta...Quando é o próximo concerto? Beijos Firlipipipias

Master Of The Wind disse...

Mariachi tás mesmo apaixonado pelo Rufus, mas até aí nada de novo.

Anónimo disse...

hummmm...

Calções com suspensórios do Tiról...> áustria> Juventude Hitleriana>Nazis>Hitler>Foder Judeus> Conclusão - Fodes o k aparece...até um Rufus qualquer..

Sim Sr. Tá tudo nas aki...

;P

LOLOLOL

Tóne

P.s. - miúda????

Anónimo disse...

Esse Rufus tambem pára nos lavabos do Cais do Sodre... Já o apanhei lá. Tem carta de pesados e faz tratamentos de beleza com o que há de mais natural...
O P.P. passa a vida a passar lá- chega à porta, hesita e vai-se embora. Pra disfarçar diz sempre - não é aqui que se apanham submarinos???
Palhaço!