Já a revi
de trás para a frente
da frente para trás
à puta de vida que me dás
o tédio, e eu demente
Tudo tão diferente
do que antevi
És, pois, palíndromo
no nome, pois, mas mais
"Atai a gaiola saloia gaiata"
e merdas que tais
ovo, 343, atáta
chata, bera, pior que Ferraz
só eu sei, Ana, o sono que dás!
Metáfora que é seres polvo de oito braços que, ao invés de usares num amplexo, mortal até, quero lá saber, suga-me de mil ventosas, antes foges de capelo em riste, esguichando tinta para que eu fique para trás, te deixe, te largue, me afogue!
Mas se isto já cheira mal, esta ETAR dos dias, o que dizer desta tristeza com sabor a bílis? Sinestesia, sim! E Prosopeia, quererás? Se um hamster é mais capaz de sorrisos, carinhos, Barrabás? Talvez, então, a Metonímia de mais uma boca para alimentar te arribe mais depressa ao coração, sempre tão quentinho e aberto a mim (sim, Ironia), és um Paradoxo de ti mesma, um Oxímoro, uma Antítese de nós dois!
Da Hipérbole que já fomos, resta esta Zeugma... Elipsaste o amor!
1 comentário:
xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
espero q isto seja meramente despejar de tinta de alguem, q de facto, escreve bem!
Porque se for um "recadINHO"... xiiiiiiiiiiiiiiii... danou-se...
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