Fiquei de lhe fazer o almoço.
Uma coisa de amigo que põe à prova os seus dotes culinários e NADA MAIS.
Entretanto, a mão esquerda no volante e a direita dentro das suas cuecas, ora rodando o clítoris entre o médio e o indicador, ora introduzindo ambos e pressionando o Amigo G, de forma ritmada e um tudo/nada violenta, fazendo com que a pobre miúda gemesse, grunhisse e gritasse, inundando-me de molhos tépidos o estofo de antracite que ainda na véspera tinha dado tanto trabalho ali no Elefante Azul da Quinta do Gato Bravo!
De repente, vejo-o!
Paro o carro e saio, a correr.
Deixo os quatro piscas ligados e a moçoila intermitente.
Com gestos de jardineiro de bonsai, colho-o.
Alecrim.
Já não seria um mero e vulgaróide polvo à lagareiro.
Polvo à lagareiro aromatizado com alecrim.
Isto sim, impressiona qualquer gourmandise!
Retorno ao carro de olhos fechados, embriagado, quase.
E quase que consigo ver as cornucópias deste odor que me envolve.
Entro.
Oiço: "Deixaste-me pendurada, pá! Fico fula"!
Digo: "Não percebes nada de cozinha"!
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