Gostaria de falar sobre um vocábulo olvidado.
Toda a beleza é efémera, alguém disse. Eu aplico-o às palavras! Os mais belos substantivos em Língua Mátria ou desapareceram, ou caíram em desuso.
E hoje curarei sobre um exemplo que me dói.
Horrorizado, uma dor tão profunda, como se me retirassem medula óssea, sem anestesia e com uma seringa de quilo, para salvar o Adriano Saga.
Antes que pudesse figurar em dicionários, prontuários, esta palavra morreu sem um último suspiro, sem direito a definhar como os grandes. Morrer devagar é próprio de heróis. O mito vem depois. Mas morrer assim, sem que se perceba que "olha agora o fim está próximo, olha agora já foi", é inglório!
Meus amigos, ressuscitemos...
...a PASSANA!
Enterremos, de uma vez por todas, as KRIKAS, as PACHACHAS, as NASSAS, as KATOTAS, as CONAS, as BUCETAS e as VAGINAS, as PIUPÍUAS e as PÁSSARAS desta vida, todos os nomes que reduzem o orgão sexual feminino a mero veículo de prazer.
Descubramos as maravilhosas curvas, sulcos, odores, sabores, texturas da PASSANA, essa sim, nobre, altiva, imponente, desarmante!
E a cada resposta negativa a um (obviamente) irrecusável "Vira mazé pra cá essa PASSANA", brademos, irmãos, em uníssono: "És uma puta sem sensibilidade artística"!
2 comentários:
... jESUS...
PASSANAS AO ALTO...
PARABENS DIAS ÉS O MAIOR
FAÇAMOS TODAS AS PASSANAS DO MUNDO FELIZES
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