Vi-a ontem, enorme
a Senhora que não dorme
tão grande como a fome
que grassa pela Terra
Essa que ela vê
todas as noites
como a uma amante
halo frio em minguante
que anseia pelo que não é
Ontem foi-o... Azul? Amarela?
Coitada... Ainda ontem morreu
vi-o da minha janela
outro mundo era ela
um satélite eu
pequeno, triste, chato, irritante
uma pulga penetrante
nem estrelas para apontar
no zénite
tampouco a jusante
A luz
filtrada da janela
cai em ti como neón
estás nua e eu quero
cobrir-te como os animais
saber quem é ela
tu, sei...
teimosa, obstinada, bela
doentia, mentirosa demais
ela? A lua, nada mais.
2 comentários:
Bom puto, gostei.
tás a ver? este post é completamante marado, tanto a foto como o texto. mas gostei.
claro.
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