...uma mulher, sensualíssima, com um certo ar de menina quando segura uma guitarra, quase tão grande como um violoncelo, à escala da sua pequena estatura.
Há uma tela branca, para onde alguém aponta uma luz e, entre estas, canta ela.
Há uma pianola, enorme, uma french horn, um trompete, um ukelele, uma guitarra havaiana - para além dos clássicos baixo, bateria e guitarras e, espalhados por todos estes, quatro instrumentistas, barbudos, envergando fatos de macaco brancos como se de um Admirável Mundo Novo, do Huxley, com uma ligeira inclinação negligé, se tratasse.
Há, lá atrás, quase omissa, uma mesa de luz sobre a qual se debruçam duas miúdas, de ar campestre, graças às quais é projectada, no ecrã, uma sucessão de animações em areia e sombras chinesas, em directo, como se fosse esta a única forma de contar todas aquelas histórias que a outra miúda, mais à frente, vai cantando com o mel de abelha que lhe reveste a laringe.
Há a pergunta Are there any canadians, here? e, ao sim gritado da plateia, o sublime Yes, and I can tell you're from Manitoba, by the timber of your voice.
Há o My brother's wife is portuguese, so I'm gonna call her and you'll all sing a portuguese song for her, right? e há, claro, um ruidoso "Malhão, malhão" para a emigra ouvir.
Há, num concerto da Leslie Feist, toda a puerilidade de que se reveste um Mundo Perfeito.
Há, nessa beleza encantatória, todo o encanto da beleza.
8 comentários:
"Há, num concerto da Leslie Feist, toda a puerilidade de que se reveste um Mundo Perfeito.
Há, nessa beleza encantatória, todo o encanto da beleza"
Belo, Diaz!
O que é que voces dois fazem na horas vagas juntinhos??
Fodemos como dois cães com cio! É isso que queres ouvir, amor?!
Zorze... vais ter de me desculpar mas...
...eu fodo-te como um cão cu cio...
...tu deixas-te estar, qual cadelita pincher sequiosa, de tetitas penduradas e língua de fora, como quem está a gostar mas também não quer perder pitada da reposição da Tieta do Agreste (não foi feita da costela de Adão)
LOL - Sim, sou pincher enquanto passivo (não te esqueças que adoro levar com o jornal na cabeça), mas grandanois enquanto activo e o que mais me espanta é que tu não tens fundo; é uma lassidão estares assim tão lasso, amigo!
Não sejas infantil, pá!
Quando tás de rabo para ar, à minha espera no quarto, eu entro em casa e, da porta, digo: "Ó Zorze orze orze orze orze"!!!
Vezes infinito!
Vezes infinito ao quadrado e ao cubo e outras cenas assim bueda grandes e ó caralho... ganhei! Incha, criancinha estúpida!
LOLADA!! Muito bom! Sois uns putos lindos. E amam-se loucamente (e entretanto fugiu-me o dedo para a verdade e já estava a escrever mamam-se...eheheheh). O amor é lindo!
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