O jovem tentava dar a volta à jovem com o seguinte argumento, no meio de tantos outros: O meu blogue é uma forma de publicar o meu trabalho. Uma espécie de Curriculum Vitae para quem apanhar. E também tou no Flickr, no MySpace e no Hi5. Eu pensava este puto está a falar com ela a olhar-lhe para o decote e ainda não reparou, de certeza, naqueles pés de invejar a Julianne Moore.
Só mais tarde pensei Ai ele é isso? Então vá...
Um fim de tarde no Gerês é um fim de tarde daqueles. Melhor: Um fim de tarde numa encosta de S. Miguel da Caniçada, que ainda é Vieira do Minho, a olhar para as águas da barragem na direcção do Gerês, ou melhor, de Rio Caldo, que reflectem a penumbra azulona em que tudo mergulha, qual modo tungsten nas digitais da Canon, é um fim de tarde daqueles. Sim, está melhor. Pronto.
Em vésperas de São João e tão próximo de Braga, a coisa melhora um pouco mais, se for possível.
Não é.
Porque há Posta Barrosã para empurrar com um De La Rosa (Douro DOC) e uma Bagaceira de Vinho Verde da Adega Cooperativa de Ponte da Barca para borrar, definitivamente, a pintura. Num país onde até as festas populares servem para os VSE (Vampiros ao Serviço do Estado) inundarem todas as rotundas, numa vã tentativa de equilíbrio da Balança do Estado, é assim, Liberté até vai, Fraternité só se me deixares comer a tua irmã!
Decidimo-nos por uma deslocação mais comedida, pelas margens e não pela estrada do topo dos penedos. Caniçada, Rio Caldo, direcção Gerês.
A entrada do hotel é exclusiva para hóspedes, pelo que, para saírmos, alguém tem de abrir o portão.
Fá-lo um ser estranhíssimo, com uma cabeça enorme, maxilar inferior gigante e prognata, braço direito do tamanho do úmero do esquerdo. Manca até nós, em oscilações de metro, e enfia a cabeça no interior do carro: "Baum shaír?", com um ar tão inquiridor quanto os bófias das séries da Fox ou as finanças com a Raia Miúda. Olho para o meu pendura (Polónio, esse companheiro das incursões por um Portugal, às vezes, profundo), e este está com os olhos tipo hamster, a saltar das órbitas. Suspeito que eu também. Respondo, a medo, reconheço: "Sim, vamos por aí abaixo ver se há alguma festa de São João", e obtemos um seco "tsk", como quem quer dizer "já me lixaram, estes palhaços", não diz mas não se presta ao mínimo esforço de escondê-lo! Pergunta-nos: "E Bóultam?", "Sim, não demoramos muito", "atoum bou-lhes dar um cartôunzinhu pra butár aí no cárr", mas entretanto, lembra-se de perguntar: "Bós estáis aqui huóspedádoj?" e, ao nosso "sim", o homem salta para trás e exclama, quase a gritar: "Aaaaaaahhhhh, íshé túutalmiênte diferente, CUARÁLHU! Atoum ide à buósha bdínha e guójem múnto".
sexta-feira, junho 27, 2008
quinta-feira, junho 26, 2008
Life's a Bitch / Who Isn't?
Ontem, depois de uma estranha caminhada, aos saltinhos pelo leito de um rio, de calhau em calhau (se fosse de nenúfar em nenúfar, isso sim, era abichanado), sob 38º, tentava nadar até bem debaixo da cascata (impossível, quando esta tem cerca de 30 metros), e pensava: "Como é que é possível estar-se a desfrutar tanto de uma coisa e, mesmo assim, só lhe dar o devido valor quando já estamos longe, uma espécie de temor por um regresso potencialmente improvável e uma memória traidora".
Já em Lisboa, olho para este monitor, lembro-me do fideputa taxista que insultou, logo pela manhã, a minha mãe, vil cobardolas que se aproveitou da minha condição tão vulnerável quanto são duas pálpebras coladas por SuperRemela3, e vem-me à boca o sabor da água doce, com um leve aroma a sombra de carvalho.
Já em Lisboa, olho para este monitor, lembro-me do fideputa taxista que insultou, logo pela manhã, a minha mãe, vil cobardolas que se aproveitou da minha condição tão vulnerável quanto são duas pálpebras coladas por SuperRemela3, e vem-me à boca o sabor da água doce, com um leve aroma a sombra de carvalho.
quarta-feira, junho 18, 2008
Da Qualidade de Vida
Qual pequeno relógio biológico, de perninhas curtas, barriguita saliente e rabo espetado, Mariachito sabe quando é Sábado. Felizmente, ainda não fui às Preferences fazer a actualização para os feriados portugueses, ficando assim aquele gerador de energia, amicíssimo do Ambiente, user friendly e de penteado igual ao do pai, ignorante em relação ao Dia de Santo António, deixando-me purgar os excessos de véspera sob a forma de uma enorme mancha na almofada.
"Ó pai ó pai ó pai, bola-rua, pâxinho, biquiqueta-pai" são as suas primeiras palavras TODOS os Sabats, segurado às grades da cama e, geralmente, com o cabelo tipo Morangos com Açúcar mas apenas engraçado e não ridículo. Uma espécie de leque de opções que deixa à minha escolha. Opto pelo "pâxinho, biquiqueta-pai", que quer dizer "Vamos de bicicleta à praça da Charneca comprar o peixe para o almoço". Fomos. Ele, sentado na sua cadeirinha, de capacete iguáli ó du pai, é a minha espécie de auto-rádio sintonizado na TSF. Não se cala e descreve-me todas as cores dos carros que passam, se é um pópó gandi (autocarros), pinóni du popó (reboques), pinóni du dóidói (ambulâncias) ou tantos outros que ele aprende em sete dias, não sei onde, isto é, aos dois anos freshly made, já tenho que estar alerta com as companhias.
A Ti Odete, caparicana do tempo em que a Costa se chamava Terra de Pescado, era dividida pela rua dos Pescadores que separava (simpatias, também) a malta de Ílhavo (Norte) e do Algarve (Sul), recomendada para males de reumático e acessível apenas por uma carreira de manhã, com saída da Trafaria, ou pelos burricos a partir de Cacilhas, ouve-o chamá-la e prepara, logo, um gordo chicharro. Nunca me leva dinheiro por ele. E enquanto o filho (dela) esvazia o meu avio das suas entranhas (as dos peixes), leva Mariachito ao colo e ensina-lhe os nomes dos exemplares na banca. Isto causa-me problemas porque, em vilas piscatórias, jaquinzinho é pelim e petinga é choquilha. Se, mais tarde, os Lisboetas que costumam ir jantar a minha casa perguntarem: "Atão, dIAZINHO, o que é que estás a comer?" e ele responder algo como plim, acham que o miúdo é atrasado mental. Não! Vive é junto ao Mar.
E por falar nele (no Mar), segue-se, obviamente, a ida à praia. De bicicleta, claro, que eu não ando a pagar a Contribuição Autárquica, que paga a manutenção da QUALIDADE do areal, para depois não ter acesso a um lugar no parque porque há quem fale do Pesadelo da Ponte e seja o primeiro a entupi-la ao fim-de-semana.
Não consigo deixar de me rir (no mínimo, sorrir), a ver uma coisinha a correr, de sunga com ibiscus, de balde na mão. O balde não é para nada que seria de esperar de um balde. É, apenas, para andar na mão enquanto corre, corre, corre. O orgulho de pai é um lugar estranho. Passo uma vez o pé pelo limite da maré e vejo aparecer 3 cadelinhas (conquilhas, no Algarve). Decido enveredar pelo trabalho infantil e meto o meu pequeno escravo a depositá-las no seu balde. Ao jantar do dia seguinte há, então, arroz de bivalves a acompanhar o pampo, esse nobre exemplar tão desconhecido de quem acha que, ao comer salmão, douradas e robalos de viveiro, está a comer peixe.
Mariachito, esse, janta na praia, porque de pequenino se torce o pepino que é o feeling margem-sul, os paizinhos uma caracolada no Central, a mãezinha descobre, pelo à-vontade com que o puto segura o cacóli e o puxa para fora da casca com os dentes, que esta não é a primeira vez que se senta à mesa do café com o mesmo propósito. Acho que não devia. Mas isto é coisa de homens e coisas de homens não estão sujeitas a regras tão rígidas.
Como quando lhe canto o Eu Tenho Um Melro, da Deolinda, em vez do Olha a Bola Manel ou O Pretinho Barnabé.
E, aos dois anos, Mariachito já sabe que um melro é um passarinho que não faz a barba, não faz a cama, descuida o ninho, mas canta o Fado como ninguém...
"Ó pai ó pai ó pai, bola-rua, pâxinho, biquiqueta-pai" são as suas primeiras palavras TODOS os Sabats, segurado às grades da cama e, geralmente, com o cabelo tipo Morangos com Açúcar mas apenas engraçado e não ridículo. Uma espécie de leque de opções que deixa à minha escolha. Opto pelo "pâxinho, biquiqueta-pai", que quer dizer "Vamos de bicicleta à praça da Charneca comprar o peixe para o almoço". Fomos. Ele, sentado na sua cadeirinha, de capacete iguáli ó du pai, é a minha espécie de auto-rádio sintonizado na TSF. Não se cala e descreve-me todas as cores dos carros que passam, se é um pópó gandi (autocarros), pinóni du popó (reboques), pinóni du dóidói (ambulâncias) ou tantos outros que ele aprende em sete dias, não sei onde, isto é, aos dois anos freshly made, já tenho que estar alerta com as companhias.
A Ti Odete, caparicana do tempo em que a Costa se chamava Terra de Pescado, era dividida pela rua dos Pescadores que separava (simpatias, também) a malta de Ílhavo (Norte) e do Algarve (Sul), recomendada para males de reumático e acessível apenas por uma carreira de manhã, com saída da Trafaria, ou pelos burricos a partir de Cacilhas, ouve-o chamá-la e prepara, logo, um gordo chicharro. Nunca me leva dinheiro por ele. E enquanto o filho (dela) esvazia o meu avio das suas entranhas (as dos peixes), leva Mariachito ao colo e ensina-lhe os nomes dos exemplares na banca. Isto causa-me problemas porque, em vilas piscatórias, jaquinzinho é pelim e petinga é choquilha. Se, mais tarde, os Lisboetas que costumam ir jantar a minha casa perguntarem: "Atão, dIAZINHO, o que é que estás a comer?" e ele responder algo como plim, acham que o miúdo é atrasado mental. Não! Vive é junto ao Mar.
E por falar nele (no Mar), segue-se, obviamente, a ida à praia. De bicicleta, claro, que eu não ando a pagar a Contribuição Autárquica, que paga a manutenção da QUALIDADE do areal, para depois não ter acesso a um lugar no parque porque há quem fale do Pesadelo da Ponte e seja o primeiro a entupi-la ao fim-de-semana.
Não consigo deixar de me rir (no mínimo, sorrir), a ver uma coisinha a correr, de sunga com ibiscus, de balde na mão. O balde não é para nada que seria de esperar de um balde. É, apenas, para andar na mão enquanto corre, corre, corre. O orgulho de pai é um lugar estranho. Passo uma vez o pé pelo limite da maré e vejo aparecer 3 cadelinhas (conquilhas, no Algarve). Decido enveredar pelo trabalho infantil e meto o meu pequeno escravo a depositá-las no seu balde. Ao jantar do dia seguinte há, então, arroz de bivalves a acompanhar o pampo, esse nobre exemplar tão desconhecido de quem acha que, ao comer salmão, douradas e robalos de viveiro, está a comer peixe.
Mariachito, esse, janta na praia, porque de pequenino se torce o pepino que é o feeling margem-sul, os paizinhos uma caracolada no Central, a mãezinha descobre, pelo à-vontade com que o puto segura o cacóli e o puxa para fora da casca com os dentes, que esta não é a primeira vez que se senta à mesa do café com o mesmo propósito. Acho que não devia. Mas isto é coisa de homens e coisas de homens não estão sujeitas a regras tão rígidas.
Como quando lhe canto o Eu Tenho Um Melro, da Deolinda, em vez do Olha a Bola Manel ou O Pretinho Barnabé.
E, aos dois anos, Mariachito já sabe que um melro é um passarinho que não faz a barba, não faz a cama, descuida o ninho, mas canta o Fado como ninguém...
terça-feira, junho 17, 2008
MUZZIK - A Play In Three Acts
ACT 1 - Ouvi dizer, por Portas das Ravessas, que os Coldplay lançaram, ontem, outro álbum. Como, modéstia aparte, sofro de SBGM (Síndrome de Bom Gosto Musical), desliguei todos os aparelhos equipados com qualquer coisa parecida com um transístor. Seguidamente, desliguei o telemóvel, por saber que, de quando em vez, sofre interferências. Chato foi o facto de ter planeado ir à Baixa ao fim do dia e, assim, ter-me visto forçado a contornar o raio de 5km em torno de qualquer FNAC ou estabelecimento comercial dedicado à venda de discos. É que comi um polvo com todos ao almoço. E estava de tal forma divinal, que não podia correr o risco de vomitar!
De nada valeu. No comboio, encontro a M, uma miúda gira mas com um cérebro normal, ou seja, do tipo oiço o que passa no rádio do carro, no mini-rádio da minha secretária na repartição, no MCM, VH1 e, lá no Café Central, às vezes, os DVD's dos U2 e da Madonna, e sou feliz. Diz-me: "Olha o que saiu hoje... fui a correr a comprá-lo na hora de almoço". Rezo para que ela tire da mala um dildo de 35cm com três velocidades, uma ponta-e-mola, uma Magnum 44, tudo, menos a ÚNICA coisa que me chocaria.
Choque!!!!!!!!!!!!
Era aquilo! E do mais profundo abisso da minha simpatia, só consegui responder: "Já alguém disse a esse senhor que, mais que ninguém, Tries Hard But Doesn't Succeed"???
Ela fez uma cara de profundo desalento. Eu, como sei não ser exemplo pra ninguém, continuei, mas noutro plano: "E não achas que a mulher dele tem uma carinha tão triste"?
ACT 2 - Ouvi dizer, por Portas das Ravessas, que vêm aí os Festivais de Verão. É uma prova (mais uma das tantas, TANTAS), da nossa cada vez maior pequenez. Como, modéstia aparte, sofro de NCA (Não-Contentamento Agudo), vou traçar um cenário para que o possam interiorizar antes de prosseguir. Respirem profundamente. Inspirem pelo nariz, expirem pela boca. Agora cliquem aqui, aqui, aqui e, para uma noção mais exacta, uma foto tirada por um roadie da Björk, o ano passado, a partir do palco. Inveraray. Escócia. Já lá estive. Estão a ver tudo aquilo que imaginam em relação aos cenários escoceses, desde que viram o Braveheart ou o Highlander com esse ícone da representação, Christopher Lambert? Não tem nada a ver. É 1000X melhor. Vá, só mais um pouco. Isso. Fffft pelo nariz, fffuuuu pela boca. Agora concebam um festival de música, chamado Hydro Connect, inserido nos cenários supra, o Castelo de Inveraray de um lado, o Loch Fyne do outro, e as seguintes bandas, por ordem de importância (para a organização): Franz Ferdinand, Kasabian, Bloc Party, Paolo Nutini, Sigur Rós, Manic Street Preachers, Goldfrapp, Amy Mcdonald, Grinderman, Duffy, Elbow, Gossip, Spiritualized, Mercury Rev, The Coral, Gomez, The Roots, The Breeders, Michael Franti & Spearhead, The Levellers, Conor Oberst and the Mystic Valley Band, The Gutter Twins, Camera Obscura, Young Knives, Sia Howling Bells, Foy Vance, Asobi Seksu, Beardyman, sendo que ainda há cerca de dez (10) a confirmar. Mais info aqui. É triste, não é?
ACT 3 - Lend us your co-ordinates, we'll send a Saint Bernard. É isso, é. Os Silver Jews têm um novo álbum.
De nada valeu. No comboio, encontro a M, uma miúda gira mas com um cérebro normal, ou seja, do tipo oiço o que passa no rádio do carro, no mini-rádio da minha secretária na repartição, no MCM, VH1 e, lá no Café Central, às vezes, os DVD's dos U2 e da Madonna, e sou feliz. Diz-me: "Olha o que saiu hoje... fui a correr a comprá-lo na hora de almoço". Rezo para que ela tire da mala um dildo de 35cm com três velocidades, uma ponta-e-mola, uma Magnum 44, tudo, menos a ÚNICA coisa que me chocaria.
Choque!!!!!!!!!!!!
Era aquilo! E do mais profundo abisso da minha simpatia, só consegui responder: "Já alguém disse a esse senhor que, mais que ninguém, Tries Hard But Doesn't Succeed"???
Ela fez uma cara de profundo desalento. Eu, como sei não ser exemplo pra ninguém, continuei, mas noutro plano: "E não achas que a mulher dele tem uma carinha tão triste"?
ACT 2 - Ouvi dizer, por Portas das Ravessas, que vêm aí os Festivais de Verão. É uma prova (mais uma das tantas, TANTAS), da nossa cada vez maior pequenez. Como, modéstia aparte, sofro de NCA (Não-Contentamento Agudo), vou traçar um cenário para que o possam interiorizar antes de prosseguir. Respirem profundamente. Inspirem pelo nariz, expirem pela boca. Agora cliquem aqui, aqui, aqui e, para uma noção mais exacta, uma foto tirada por um roadie da Björk, o ano passado, a partir do palco. Inveraray. Escócia. Já lá estive. Estão a ver tudo aquilo que imaginam em relação aos cenários escoceses, desde que viram o Braveheart ou o Highlander com esse ícone da representação, Christopher Lambert? Não tem nada a ver. É 1000X melhor. Vá, só mais um pouco. Isso. Fffft pelo nariz, fffuuuu pela boca. Agora concebam um festival de música, chamado Hydro Connect, inserido nos cenários supra, o Castelo de Inveraray de um lado, o Loch Fyne do outro, e as seguintes bandas, por ordem de importância (para a organização): Franz Ferdinand, Kasabian, Bloc Party, Paolo Nutini, Sigur Rós, Manic Street Preachers, Goldfrapp, Amy Mcdonald, Grinderman, Duffy, Elbow, Gossip, Spiritualized, Mercury Rev, The Coral, Gomez, The Roots, The Breeders, Michael Franti & Spearhead, The Levellers, Conor Oberst and the Mystic Valley Band, The Gutter Twins, Camera Obscura, Young Knives, Sia Howling Bells, Foy Vance, Asobi Seksu, Beardyman, sendo que ainda há cerca de dez (10) a confirmar. Mais info aqui. É triste, não é?
ACT 3 - Lend us your co-ordinates, we'll send a Saint Bernard. É isso, é. Os Silver Jews têm um novo álbum.
segunda-feira, junho 16, 2008
No dia em que o Rei fez anos...
... houve arraial e foguetes no ar.
Houve também, para além do vinho a correr à farta e da fanfarra que não parava de tocar, um olhar, não de soslaio, um pouco mais demorado que o costume, entre Vasco e Alice. Quando esta conseguiu, finalmente, saír do fundo poço em que se afundavam todas as suas fantasias, mesmo as que a assolavam desde que era menina - chegou a imaginar o Sr. Alves, contínuo da escola, a dizer-lhe, como dizia a toda a gente, mas desta vez apenas para ela "queres ir ali onde eu durmo ver o walkie talkie que eu mandei vir dA Fransha?", topou que Vasco a topava e voltou a fitar o coreto, iluminado. Estava ainda mais bonito. Tremeluzente mas intenso, monocromático mas colorido. Porque Vasco caminhava, agora, em direcção a ela. Pressentia-o. As borboletas na barriga, o estômago a contorcer-se, numa ligeira dor, como que apertado de dentro. Foi à beira da perda de força nas pernas que o ouviu sussurrar-lhr ao ouvido "vamos". Foi à beira da perda de voz que ainda conseguiu balbuciar "onde?". Não interessava. Foram. Sem que uma ligeira brisa lhe soprasse os cabelos, a livrasse deste calor, deste afrontamento sofrido em antecipação, deste adivinhatório arrepio dos sentidos. Vasco beija-a contra o rugoso tronco da tília da Praça Combatentes do Ultramar. Ele cheira a cerveja e farturas, a árvore cheira ao que cheira a aldeia durante metade do ano, Alice gosta. Vasco também. Sente-lhe a boca quente, a pele suave, suave o vestido, o cabelo, o aroma a canela, duros os seios que agora aperta, num desejo incontido e impossível de adiar. Nem mais um minuto! Ela pressente-o. Diz "não posso. sou muito nova. Matam-me se descobrem". Ele sabe o que tem a fazer. Propõe: "Atão vou-te ao cu". Ela, temerosa, "Ontem comi chocos com tinta".
Houve também, para além do vinho a correr à farta e da fanfarra que não parava de tocar, um olhar, não de soslaio, um pouco mais demorado que o costume, entre Vasco e Alice. Quando esta conseguiu, finalmente, saír do fundo poço em que se afundavam todas as suas fantasias, mesmo as que a assolavam desde que era menina - chegou a imaginar o Sr. Alves, contínuo da escola, a dizer-lhe, como dizia a toda a gente, mas desta vez apenas para ela "queres ir ali onde eu durmo ver o walkie talkie que eu mandei vir dA Fransha?", topou que Vasco a topava e voltou a fitar o coreto, iluminado. Estava ainda mais bonito. Tremeluzente mas intenso, monocromático mas colorido. Porque Vasco caminhava, agora, em direcção a ela. Pressentia-o. As borboletas na barriga, o estômago a contorcer-se, numa ligeira dor, como que apertado de dentro. Foi à beira da perda de força nas pernas que o ouviu sussurrar-lhr ao ouvido "vamos". Foi à beira da perda de voz que ainda conseguiu balbuciar "onde?". Não interessava. Foram. Sem que uma ligeira brisa lhe soprasse os cabelos, a livrasse deste calor, deste afrontamento sofrido em antecipação, deste adivinhatório arrepio dos sentidos. Vasco beija-a contra o rugoso tronco da tília da Praça Combatentes do Ultramar. Ele cheira a cerveja e farturas, a árvore cheira ao que cheira a aldeia durante metade do ano, Alice gosta. Vasco também. Sente-lhe a boca quente, a pele suave, suave o vestido, o cabelo, o aroma a canela, duros os seios que agora aperta, num desejo incontido e impossível de adiar. Nem mais um minuto! Ela pressente-o. Diz "não posso. sou muito nova. Matam-me se descobrem". Ele sabe o que tem a fazer. Propõe: "Atão vou-te ao cu". Ela, temerosa, "Ontem comi chocos com tinta".
quinta-feira, junho 12, 2008
e depois, há...
...uma mulher, sensualíssima, com um certo ar de menina quando segura uma guitarra, quase tão grande como um violoncelo, à escala da sua pequena estatura.
Há uma tela branca, para onde alguém aponta uma luz e, entre estas, canta ela.
Há uma pianola, enorme, uma french horn, um trompete, um ukelele, uma guitarra havaiana - para além dos clássicos baixo, bateria e guitarras e, espalhados por todos estes, quatro instrumentistas, barbudos, envergando fatos de macaco brancos como se de um Admirável Mundo Novo, do Huxley, com uma ligeira inclinação negligé, se tratasse.
Há, lá atrás, quase omissa, uma mesa de luz sobre a qual se debruçam duas miúdas, de ar campestre, graças às quais é projectada, no ecrã, uma sucessão de animações em areia e sombras chinesas, em directo, como se fosse esta a única forma de contar todas aquelas histórias que a outra miúda, mais à frente, vai cantando com o mel de abelha que lhe reveste a laringe.
Há a pergunta Are there any canadians, here? e, ao sim gritado da plateia, o sublime Yes, and I can tell you're from Manitoba, by the timber of your voice.
Há o My brother's wife is portuguese, so I'm gonna call her and you'll all sing a portuguese song for her, right? e há, claro, um ruidoso "Malhão, malhão" para a emigra ouvir.
Há, num concerto da Leslie Feist, toda a puerilidade de que se reveste um Mundo Perfeito.
Há, nessa beleza encantatória, todo o encanto da beleza.
Há uma tela branca, para onde alguém aponta uma luz e, entre estas, canta ela.
Há uma pianola, enorme, uma french horn, um trompete, um ukelele, uma guitarra havaiana - para além dos clássicos baixo, bateria e guitarras e, espalhados por todos estes, quatro instrumentistas, barbudos, envergando fatos de macaco brancos como se de um Admirável Mundo Novo, do Huxley, com uma ligeira inclinação negligé, se tratasse.
Há, lá atrás, quase omissa, uma mesa de luz sobre a qual se debruçam duas miúdas, de ar campestre, graças às quais é projectada, no ecrã, uma sucessão de animações em areia e sombras chinesas, em directo, como se fosse esta a única forma de contar todas aquelas histórias que a outra miúda, mais à frente, vai cantando com o mel de abelha que lhe reveste a laringe.
Há a pergunta Are there any canadians, here? e, ao sim gritado da plateia, o sublime Yes, and I can tell you're from Manitoba, by the timber of your voice.
Há o My brother's wife is portuguese, so I'm gonna call her and you'll all sing a portuguese song for her, right? e há, claro, um ruidoso "Malhão, malhão" para a emigra ouvir.
Há, num concerto da Leslie Feist, toda a puerilidade de que se reveste um Mundo Perfeito.
Há, nessa beleza encantatória, todo o encanto da beleza.
quarta-feira, junho 11, 2008
Custa-me ter de falar de política, mas obrigam-me!
Como representante da nossa Raça, o Dr. Cavaco é um RAFEIRO!
Como economista, provou ser, embora só muitos anos depois do seu mandato feito à sombra das tetas da vaca-UE, o que faz com que muita gente (quase toda a gente), não o relacione com o actual estado das coisas, ESTÚPIDO que nem uma ema (avestruz, vá, para não entrarmos em exotismos).
Como humano, status quo ainda por provar, porque errar é-o mas diz que disse "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas", Dr. Cavaco é meramente imbecil.
E, como no seu doutoramento em Economia a História é outra, há que ensinar qualquer coisa ao menino, já que a mãezinha não o educou de forma a comer Bolo Rei de boca fechada (não se lembram, pois não? Memória curta, é o que é).
Pois bem... em 1816, Portugal era Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Sendo que a definitiva conquista da província al-gharb al-Andaluz, à espada de D. Sancho III, data de 1249, é fácil de concluir que foram 567 anos de evidentes diferenças culturais entre algarvios (onde se incluem, obviamente, os de Boliqueime) e os restantes portugueses.
Por isso, Dr. Cavaco, antes de falar de Raça Portuguesa, na qual só um indivíduo com menos de 50 de QI pode acreditar, lembre-se disto:
Mesmo que existisse, e imbuído desse espírito, eu era o primeiro a ir à sua caravana comprar dromedários...
...meu grande camelo!
Como economista, provou ser, embora só muitos anos depois do seu mandato feito à sombra das tetas da vaca-UE, o que faz com que muita gente (quase toda a gente), não o relacione com o actual estado das coisas, ESTÚPIDO que nem uma ema (avestruz, vá, para não entrarmos em exotismos).
Como humano, status quo ainda por provar, porque errar é-o mas diz que disse "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas", Dr. Cavaco é meramente imbecil.
E, como no seu doutoramento em Economia a História é outra, há que ensinar qualquer coisa ao menino, já que a mãezinha não o educou de forma a comer Bolo Rei de boca fechada (não se lembram, pois não? Memória curta, é o que é).
Pois bem... em 1816, Portugal era Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Sendo que a definitiva conquista da província al-gharb al-Andaluz, à espada de D. Sancho III, data de 1249, é fácil de concluir que foram 567 anos de evidentes diferenças culturais entre algarvios (onde se incluem, obviamente, os de Boliqueime) e os restantes portugueses.
Por isso, Dr. Cavaco, antes de falar de Raça Portuguesa, na qual só um indivíduo com menos de 50 de QI pode acreditar, lembre-se disto:
Mesmo que existisse, e imbuído desse espírito, eu era o primeiro a ir à sua caravana comprar dromedários...
...meu grande camelo!
segunda-feira, junho 09, 2008
+ Futebol
Vê-se logo que o Euro 2008 decorre em dois países organizados.
Se aqueles estádios fossem em Portugal, onde qualquer metro quadrado de relva serve para passear o rafeiro obeso, de patas curtas e "agasalhadinho" com uma manta de crochet, a cada carrinho de um defesa mais Jorge Costa e menos Bosingwa...
...era um fogo de artifício de cagalhões Eukanuba!
Ainda assim, água e Skip ainda resolviam a coisa.
O pior era que, para além de comermos merda de cão, os Recibos Verdes continuariam a descontar €155,21 mensais para a Segurança Social SEM QUE ISSO DESSE DIREITO A UMA BAIXA (mesmo a de parto) ou FUNDO DE DESEMPREGO, continuaríamos a pagar 20% de IVA e a aguardar 9 meses por uma operação às cataratas ou a um quisto cebáceo, e por aí adiante...
Enfim...
EAT SHIT
FEEL LIKE IT
AND DO NOT BARK
THIS IS WHAT PORTUGAL
FEELS LIKE!
Se aqueles estádios fossem em Portugal, onde qualquer metro quadrado de relva serve para passear o rafeiro obeso, de patas curtas e "agasalhadinho" com uma manta de crochet, a cada carrinho de um defesa mais Jorge Costa e menos Bosingwa...
...era um fogo de artifício de cagalhões Eukanuba!
Ainda assim, água e Skip ainda resolviam a coisa.
O pior era que, para além de comermos merda de cão, os Recibos Verdes continuariam a descontar €155,21 mensais para a Segurança Social SEM QUE ISSO DESSE DIREITO A UMA BAIXA (mesmo a de parto) ou FUNDO DE DESEMPREGO, continuaríamos a pagar 20% de IVA e a aguardar 9 meses por uma operação às cataratas ou a um quisto cebáceo, e por aí adiante...
Enfim...
EAT SHIT
FEEL LIKE IT
AND DO NOT BARK
THIS IS WHAT PORTUGAL
FEELS LIKE!
sexta-feira, junho 06, 2008
Duo Ele & Ela (PARTE II)
Ela - Olá, outra vez.
Eu - Bom dia.
Ela - Então, o que o traz de volta? Conseguiu colmatar a dívida?
Eu - Não. Venho saber de que forma poderei ultrapassar isto.
Ela - Ah pois. Essa é sempre a conversa. Nem queira saber o que as pessoas são capazes de propôr para salvarem a pele. Ou o sustento da família. Já vi e ouvi de tudo. Há aqui colegas meus, solteirões e nem por isso, que têm uma vida sexual bastante satisfatória por isso!
Eu - Sim, estou disposto a adoptar formas legais ou menos lícitas.
Ela - Oláááá! Querem ver que me saíu a taluda?
Eu - Não sei, mas faço bons minetes, daqueles de enfiar dois dedos e pressionar o ponto G de encontro à púbis enquanto rodo com a ponta da língua no clítoris, de forma ritmada, começando lentamente e acabando numa batida mais "latina" e, geralmente, com um abundante squirt a escorrer-me pelo queixo.
Ela - E quando nos poderíamos encontrar?
Eu - Hoje...
Ela - Pois, realmente não estou a ver nada de dívidas no quadro correspondente ao seu NIF!!!
Eu - Bom dia.
Ela - Então, o que o traz de volta? Conseguiu colmatar a dívida?
Eu - Não. Venho saber de que forma poderei ultrapassar isto.
Ela - Ah pois. Essa é sempre a conversa. Nem queira saber o que as pessoas são capazes de propôr para salvarem a pele. Ou o sustento da família. Já vi e ouvi de tudo. Há aqui colegas meus, solteirões e nem por isso, que têm uma vida sexual bastante satisfatória por isso!
Eu - Sim, estou disposto a adoptar formas legais ou menos lícitas.
Ela - Oláááá! Querem ver que me saíu a taluda?
Eu - Não sei, mas faço bons minetes, daqueles de enfiar dois dedos e pressionar o ponto G de encontro à púbis enquanto rodo com a ponta da língua no clítoris, de forma ritmada, começando lentamente e acabando numa batida mais "latina" e, geralmente, com um abundante squirt a escorrer-me pelo queixo.
Ela - E quando nos poderíamos encontrar?
Eu - Hoje...
Ela - Pois, realmente não estou a ver nada de dívidas no quadro correspondente ao seu NIF!!!
quinta-feira, junho 05, 2008
(pub)
- TMN -
Nuno Gomes (com o seu cabelinho à adepto do Sporting, só que menos ondulado, à Mico da Câmara Pereira, pousando com a leveza do Linic anti-caspa sobre um pullover cor-de-rosinha atado aos ombros):
"Olé, olé, olhá trivela, olhá trivela, olé, olé, vais à Europa mazé o tanas, olé, olé... Atão, amiguinho... gostaste"?
Dedicado ao barrasco responsável pela cisão entre Norte e Sul, mediante conferências de imprensa onde fala de tudo menos de futebol e refere sempre "os mouros", aos seus cães-de-fila que se vendem a troco de putas de asseio duvidoso, ao Fernando Couto e Jorge Costa e todas as suas sarrafadas que os árbitros nunca viam, ao Vitor Baía e às suas defesas um metro dentro da baliza e fora da área, e aos carneiros que, mesmo depois do Sr. ter dito, publicamente, que recorreria ele e não em nome do FCP, assumindo, assim, todas e mais algumas culpas, continuam a segui-lo como se de um curandeiro se tratasse.
Ainda assim, foi pouco.
Nuno Gomes (com o seu cabelinho à adepto do Sporting, só que menos ondulado, à Mico da Câmara Pereira, pousando com a leveza do Linic anti-caspa sobre um pullover cor-de-rosinha atado aos ombros):
"Olé, olé, olhá trivela, olhá trivela, olé, olé, vais à Europa mazé o tanas, olé, olé... Atão, amiguinho... gostaste"?
Dedicado ao barrasco responsável pela cisão entre Norte e Sul, mediante conferências de imprensa onde fala de tudo menos de futebol e refere sempre "os mouros", aos seus cães-de-fila que se vendem a troco de putas de asseio duvidoso, ao Fernando Couto e Jorge Costa e todas as suas sarrafadas que os árbitros nunca viam, ao Vitor Baía e às suas defesas um metro dentro da baliza e fora da área, e aos carneiros que, mesmo depois do Sr. ter dito, publicamente, que recorreria ele e não em nome do FCP, assumindo, assim, todas e mais algumas culpas, continuam a segui-lo como se de um curandeiro se tratasse.
Ainda assim, foi pouco.
quarta-feira, junho 04, 2008
Duo Ele e Ela
Ele - Sim, minha senhora, eu sei que me atrasei em dois pagamentos trimestrais de IVA, mas, por amor de dEUS, se me continuam a chegar multas a casa na ordem dos €400, mesmo depois de pagar, voluntariamente, €600 de Dívida Fiscal, nem consigo pagar o próximo trimestre, quanto mais...
Ela - Pois, mas tem de conseguir!
Ele - Mas como, se eu também preciso de pagar a casa e comer, só para citar alguns exemplos!
Ela - Pois, isso da casa é chato, mas é logo o que as Finanças penhoram, por isso, vai dar ao mesmo.
Ele - Olhe, eu fui educado como mandam as regras. O que me leva a pensar que outros haverão que, por terem crescido em outros ambientes, e ao ouvirem a mesma coisa que me está a dizer agora, chegam aqui mais tarde com uma bazuca e mandam tudo pelos ares. Depois, sabemo-lo pelas notícias. O que não seria, por razões óbvias, o seu caso. Quando é a sobrevivência da prole que está em causa, as pessoas são capazes do pior, sabe?
Ela - Isso é uma ameaça?
Ela - Pois, mas tem de conseguir!
Ele - Mas como, se eu também preciso de pagar a casa e comer, só para citar alguns exemplos!
Ela - Pois, isso da casa é chato, mas é logo o que as Finanças penhoram, por isso, vai dar ao mesmo.
Ele - Olhe, eu fui educado como mandam as regras. O que me leva a pensar que outros haverão que, por terem crescido em outros ambientes, e ao ouvirem a mesma coisa que me está a dizer agora, chegam aqui mais tarde com uma bazuca e mandam tudo pelos ares. Depois, sabemo-lo pelas notícias. O que não seria, por razões óbvias, o seu caso. Quando é a sobrevivência da prole que está em causa, as pessoas são capazes do pior, sabe?
Ela - Isso é uma ameaça?
terça-feira, junho 03, 2008
Over the Weekend
Dantes, debruçava-me sobre o estranho fenómeno que é a adoração dos brasileiros por pastéis de bacalhau, aos quais eles dão forma redonda e chamam bôlínhu djí bácálháu.
Depois dei uma semi-festinha lá em casa e concluí que, ao pé da loucura dAs tugas com brigádêrínhu djí chócólátsh, a cena dos zucas com os Douradinhos de Fiel Amigo é uma brincadeira de crianças, mesmo sem o arroz de pimentos/feijão/grelos/tomate/cenoura/ervilhas/alho.
É mais ou menos a chegada dos Beatles aos Estates ao pé da chegada da Selecção Nacional à Confederação Helvética, ou mesmo a do Tony Carreira à Pampilhosa da Serra.
Pô!
Depois dei uma semi-festinha lá em casa e concluí que, ao pé da loucura dAs tugas com brigádêrínhu djí chócólátsh, a cena dos zucas com os Douradinhos de Fiel Amigo é uma brincadeira de crianças, mesmo sem o arroz de pimentos/feijão/grelos/tomate/cenoura/ervilhas/alho.
É mais ou menos a chegada dos Beatles aos Estates ao pé da chegada da Selecção Nacional à Confederação Helvética, ou mesmo a do Tony Carreira à Pampilhosa da Serra.
Pô!
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