No habitual (embora saudoso) café (salão de chá?) em São Pedro de Sintra, há agora livros para consulta. Lá estava, no fundo, uma edição da Catedra, "Poesía Inédita de Juventud" do granadino Federico García Lorca. Como costumo fazer com (quase) todos os álbuns de poesia, abri à sorte, e lá estava o "Canciones Verdaderas":
Siento que toda el alma
Se me cuaja en Otoño.
Mi juventud se torna
Tristeza matinal.
La nieve del ensueño
ha tapizado el noble
Jardin donde brotaba
Mi fuente pasional.
Tu figura de oro
Aún la guardo en el pecho.
Tenias el aroma
Del cielo sobre el mar.
Al mirarme dejabas
Sobre mi carne estrellas
Y fábulas de aromas
Que inician un besar
Tu fuiste para siempre!
Se clava tu figura
Sobre mi pecho débil
Como un dulce puñal.
Sobre la frente tengo
Desconchones de luna,
Grietas de pensamiento,
Yedras de lo fatal.
Soy un Apolo viejo,
Húmedo y carcomido
Blanco donde Cupido
Agotó su carcaj".
4 comentários:
Admite mazé que gostas de pornada: pura e dura!!!
Creio que os dois senhores acima não leram o poema de rara beleza estética e de uma incomensurável leveza poética.
Precisais ambos os dois de um laxante abrasivo nos vossos rabos peludos. Mariachi, a tua sensibilidade e tendência poética deixam-me antever que andais a brincar muito com as esferas tailandesas.
E digo mais: O BENFAS GANHOU, CARALHO!
As esferas tailandesas despertam em mim tudo de bom!
pois, pois. Nunca me enganaste. Meu peludo!
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