- Tinhas ali três hectares ao pé das antenas para meter lá os cavalos, porque é que não compraste?
- Porque comprei 20 ao Artur! E dois mil quilos de feno. Ainda me comprou uma égua por 700 contos e eu não dava 50...
- E o feno, compraste a quanto?
- Bah, lembro-me lá agora... Também quis vender-lhe uma cadela por 20. Ele tem a mania, achou que era barato, foi comprar uma ao Carlos Pinheiro por 100, às vezes é mais parvo qu'eu sei lá!
- Esse Artur tá um bocado acabado, nã tá?
- Pshí... coitado! Já não pode com uma gata. E tá mal da cabeça!
- Atão?
- Passou-se para o outro lado, o meu pai foi o primeiro a topá-lo, Deus o tenha!
- Deus o tenha?
- Atão... o meu pai morreu!
- Quando?
- Ontem!
As pessoas conseguem ser uma bela merda!
1 comentário:
Há uns dias no metro, ouvi uma iluminada falar sobre um homem que estava a cumprir prisão prepétua em Portugal por ter morto não sei quem na aldeia e por ser maluquinho. Dizia ela que deu na SIC!!! Raios... e ninguém me avisou que a justiça mudou tão rapidamente, pensei... Depois percebi, já em sacrifício de milhares de neurónios, que poderia estar a falar sobre um inimputável, o qual teria, obviamente, sido colocado num hospital psiquiátrico. Pérolas a metro no metro!
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