Não quero saber se a poesia está morta | Se tampouco eu também... | Quero tornar a comer-te como a ninguém.
Olhar de cima qualquer um dos outros, saber que sou maior | Ter a certeza que sabes que eu sei que sabes a amor.
Amor lascivo, amor javardo, cobrir-te de saliva o ventre | Um fio de cuspo suspenso entre bocas | cravar-te os dentes | Dizer frases porcas | frases ocas.
Usar todos os dedos de uma só mão | grita, geme, arranha, morde | escala a tua devassidão | Esqueceste que quem ama pode?
Deixa os vizinhos bater na parede | A inveja, essa triste | Alegra-te tu, porca, enquanto estiver em riste.
Chora e ri e passa uma manhã e a tarde e a noite e o meu peito em que te aninhas | asso-te as carnes que eu como: "Pára", dizes tu | prendo-te as mãos com as minhas | Mete o amor no cu!
Eu não e, como tu também | quero é que o amor se foda! | Quero ensopar o colchão, partir esta cama | Quero puxar-te os cabelos, dar-te palmadas | Quero comer o amor, esse filho de uma grande puta | À canzana!
2 comentários:
GLUP!
Dolmancé Fucking Power!!!
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