Afinal, há mais na vida para além dela...
Ou não?
Joanna Newsom, Aula Magna, 4ª Feira, dia 2 de Maio...
Como diria a Gi, talvez tenha a sorte que tive com a Cat Power, e saia ela da harpa para se vir sentar em cima do menino!!!
sexta-feira, abril 27, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
Ler e Ser Como Lá Estar!
Johnny Olho-de-Cherne Palmêra entregou-se, em venturosa aliança com Simão - que El Mariachito pensa ser o Pai Natal -, às lides alfarrabistas, muito embora me seja difícil, também a mim, considerar alfarrábio (livro antigo e de pouca valia) qualquer coisa que seja de papel e deixe nas mãos aquele cheirinho que poucas coisas nesta vida igualam (sim, é DISSO que falo).
Com a devida solenidade, estendeu-me, para além de outras coisas mui boas, "A Ponte Sobre o Drina", de Ivo Andric, de quem poucas coisas se encontram (ou nenhumas), para além d'"O Pátio Maldito", valorosa iniciativa da Cavalo de Ferro, um dos meus Grandes Amores para além dos óbvios e porventura mais carnais (ainda que dependa do livro).
E gostava que ele tivesse visto, no comboio, os sorrisos das pessoas perante as minhas contracções musculares faciais ao passar pela descrição do empalamento. Terei ficado lívido? Mais que certo!
Ainda estou um pouco indisposto...
Com a devida solenidade, estendeu-me, para além de outras coisas mui boas, "A Ponte Sobre o Drina", de Ivo Andric, de quem poucas coisas se encontram (ou nenhumas), para além d'"O Pátio Maldito", valorosa iniciativa da Cavalo de Ferro, um dos meus Grandes Amores para além dos óbvios e porventura mais carnais (ainda que dependa do livro).
E gostava que ele tivesse visto, no comboio, os sorrisos das pessoas perante as minhas contracções musculares faciais ao passar pela descrição do empalamento. Terei ficado lívido? Mais que certo!
Ainda estou um pouco indisposto...
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Libretos,
que não Librettos de Ópera
segunda-feira, abril 23, 2007
Os contra-sensos que não o são, tal como o explícito neste mesmo título
Foi com grande pesar, quase luto, que recebi a notícia da desconvocação do encontro de homens de Neanderthal, no passado dia 21, Sábado. Não sei quantos cabeças-rapadas (na verdade, pichas-cor-de-rosa, tipo marshmellow, que enojam qualquer latina ou ibérica dignas desse nome), entre portugueses e ilustres convidados (que entre uma e outra agressão às comunidades portuguesas no país deles, lá arranjaram tempo para vir ao "país da cerveja graduada e barata"), juntinhos para qualquer coisa que eu não consegui descortinar. Não interessa! Eu e a minha malta estávamos preparados. A casa do Daniel, à Mouraria, iria acolher com carinho (e cervejinha da boa, pois claro) todos nós e nossas flobbers Norika e Diana para disparar sobre a vara/alcateia/manada que certamente desfilaria, como animais previsíveis que são quase todos os animais, pelo Martim Moniz. Um tirinho de pressão-de-ar não mata, o que é pena, mas aleija que se farta, o que é menos mau. Lá se foi o fartote... a carecada foi apanhar sol na moleirinha (o que justifica, pois, o cérebro queimadinho e o consequente perfilhar do ideal nacionalista) para outro lado, nós tivemos que ir para a praia por forma a parecermo-nos o mais possível com um cigano, mulato ou outra coisa qualquer que sirva de engodo a ursos!
Vamos a ver: uma coisa é uma ideologia política. Tudo bem. Ou não!
Outra coisa é ser-se idiota! Parvo! Estúpido que nem um robalo de mar! Ninguém tem culpa de ser imbecil. Não é uma patologia. É uma condição. Deviam ter deixado prosseguir a coisa. Está mal!
Mas não é este o contra-senso que desejo expor. É o que resulta do facto de escrever o supra e poder ser-se, simultaneamente, a favor do abaixo:
A União Europeia vai criminalizar a negação do Holocausto.
Pois bem...
Fique aqui claro, exposto para a posteridade (no fim do mês passará para os archives) que eu, El Mariachi dIAZ, não acredito e, logo, nego o Holocausto Judeu. Não nego a morte de muitos judeus e a forma deliberada como foi levada a cabo. E isso torna o acto tão inumano, vil, diabólico e imundo como a morte de 6 milhões...
... mas não teria sido uma manobra mediática, uma mentira política, uma História Escrita pelos Vencedores para perpetrar a criação do Estado de Israel. Nem continuaria a justificar os actos que esse mesmo Estado leva e levará, durante muitos anos e graças a isso, a cabo. Nem os muito mais de seis milhões que já morreram desde a sua criação, nem os muito mais que ainda morrerão porque Israel existe.
Eu lavo daí as minhas mãos. Na prisão, calculo, mas lavo!
Vamos a ver: uma coisa é uma ideologia política. Tudo bem. Ou não!
Outra coisa é ser-se idiota! Parvo! Estúpido que nem um robalo de mar! Ninguém tem culpa de ser imbecil. Não é uma patologia. É uma condição. Deviam ter deixado prosseguir a coisa. Está mal!
Mas não é este o contra-senso que desejo expor. É o que resulta do facto de escrever o supra e poder ser-se, simultaneamente, a favor do abaixo:
A União Europeia vai criminalizar a negação do Holocausto.
Pois bem...
Fique aqui claro, exposto para a posteridade (no fim do mês passará para os archives) que eu, El Mariachi dIAZ, não acredito e, logo, nego o Holocausto Judeu. Não nego a morte de muitos judeus e a forma deliberada como foi levada a cabo. E isso torna o acto tão inumano, vil, diabólico e imundo como a morte de 6 milhões...
... mas não teria sido uma manobra mediática, uma mentira política, uma História Escrita pelos Vencedores para perpetrar a criação do Estado de Israel. Nem continuaria a justificar os actos que esse mesmo Estado leva e levará, durante muitos anos e graças a isso, a cabo. Nem os muito mais de seis milhões que já morreram desde a sua criação, nem os muito mais que ainda morrerão porque Israel existe.
Eu lavo daí as minhas mãos. Na prisão, calculo, mas lavo!
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O Rei da Madeira vai Nu. Um dia.
quinta-feira, abril 19, 2007
TPLX
O Fabuloso Mundo dos Transportes Públicos de Lisboa é um Mundo por si só.
Personagens e Lugares, Gentes e Locais, uma Viagem a cada viagem. Gostava de ser um gajo recordado para a posteridade com uma frase do tipo "Não podereis conhecer verdadeiramente uma cidade se não utilizardes os seus TP", ou coisa que o valha, talvez "Levantai-vos e caminhai até Colégio Militar/Luz, esta é a minha Linha Vermelha" ou ainda "You shall not steal... obliterate the ticket, ó fáxavôr", ou qualquer outra coisa mas com piada!
Assim sendo, presto aqui homenagem a toda essa malta que tenta fazer deste um país realmente cosmopolita e desenvolvido. Porque não é muito difícil de perceber que país progressista é onde, entre outras coisas, claro, as pessoas utilizam os TP e não atafulham o centro da cidade de carros com uma só pessoa. O tube é famoso porque é parte integrante da vida dos londrinos. Vem estampado em t-shirts. O metro de paris e o TGV que a ele liga, a Gare du Nord e o D'Orsay (uma antiga estação de Caminhos de Ferro), são atracções turísticas porque os parisiens são cidadãos com cem anos de vanguarda em relação ao alfacinha. O Boca de Sapo, o 2CV, o CX Pallas, o Mehari e a 4L são para o fim de semana, para férias em Saint Tropez, para uma incursão vinhateira em Bordeaux.
Por isso... Lisboetas e suburbanos que vos deslocai à Capital na (vã?) tentativa de mandar este país pá frente.
Esta só vós percebeis:
"E podem crêr que eu agradeço a qualquer cavalheiro ou senhora que tenha a bondade ou a poooossibilidade de me aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauxiliare!"
Personagens e Lugares, Gentes e Locais, uma Viagem a cada viagem. Gostava de ser um gajo recordado para a posteridade com uma frase do tipo "Não podereis conhecer verdadeiramente uma cidade se não utilizardes os seus TP", ou coisa que o valha, talvez "Levantai-vos e caminhai até Colégio Militar/Luz, esta é a minha Linha Vermelha" ou ainda "You shall not steal... obliterate the ticket, ó fáxavôr", ou qualquer outra coisa mas com piada!
Assim sendo, presto aqui homenagem a toda essa malta que tenta fazer deste um país realmente cosmopolita e desenvolvido. Porque não é muito difícil de perceber que país progressista é onde, entre outras coisas, claro, as pessoas utilizam os TP e não atafulham o centro da cidade de carros com uma só pessoa. O tube é famoso porque é parte integrante da vida dos londrinos. Vem estampado em t-shirts. O metro de paris e o TGV que a ele liga, a Gare du Nord e o D'Orsay (uma antiga estação de Caminhos de Ferro), são atracções turísticas porque os parisiens são cidadãos com cem anos de vanguarda em relação ao alfacinha. O Boca de Sapo, o 2CV, o CX Pallas, o Mehari e a 4L são para o fim de semana, para férias em Saint Tropez, para uma incursão vinhateira em Bordeaux.
Por isso... Lisboetas e suburbanos que vos deslocai à Capital na (vã?) tentativa de mandar este país pá frente.
Esta só vós percebeis:
"E podem crêr que eu agradeço a qualquer cavalheiro ou senhora que tenha a bondade ou a poooossibilidade de me aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauxiliare!"
quarta-feira, abril 18, 2007
To All Those Who're Yet To Come...
Com 10 meses de vida de príncipe, El Don Gabriel Mariachito dIAZ está a ficar - como poderei eu colocar isto? - digamos que eclético demais (ou selecto demenos?) no que toca a música...
Qualquer coisinha, aí está ele a dar ao pescocinho e "cantar", enquanto olha para mim com aquele sorriso de soslaio e ar de quem sabe que era eu que punha o Antony e a Joanna Newsom e o Rufus ainda ele estava rodeado de líquido amniótico por todos os lados, qual ilha por desbravar em consecutivas alegrias e gargalhadas que, reconheço, não consigo reprimir (nem tampouco tento) e fizeram de mim um gajo muito menos amargo ou azedo, conforme a ementa do dia.
Ainda está o padrecito a abrir a gaveta dos cd's já o Mariachito olha fixamente para as colunas e estica os braços, está na hora de dançar, portanto. The Strokes, The Good The Bad and The Queen, Archade Fire, Lhasa de Sela, tudo vai desde que rodopiando, tudo se esvai naquele abracinho pequenino, com muitos suspiros e sussurros ao meu ouvido, o melhor de um mundo.
Mas a selectividade só vem com a idade... E sentado no seu troninho, não pode ouvir o tema do genérico dos Morangos, do King Of The Hill, Family Guy, os separadores da Fox e - meus dEUS, que vergonha - os parabéns que se cantam aos velhos naqueles programas da manhã com Jorges Gabriéis, Júlias Pinheiros e relegados para 2º plano afins. É vê-lo a saltar e a cantar e a pular e, se alguém se coloca em frente à televisão, gritar, pois então, que o respeito é bonito e já seca por terras lusas.
Foi por isso que decidi - que isto de educar não é só ensinar a andar e a fazer quinjas à Bófia - comprar bilhetes para o Música Electrónica para Bebés, no Maria Matos, próximo Sábado.
E o respeito pela instituição - e seu director, entrevistado por mim com assaz agrado - torna pungente o relato que se segue...
"O Sistema foi abaixo... pedimos desculpa". Não há problema. Aproveito a localização para beber um café queimado na ex-Assírio e Alvim. Volto mais tarde, para encontrar... ninguém. À minha disposição, mesmo à mão-de-semear, cd's com a banda sonora e livros da peça em cena, "Dúvida". Lá ao fundo, mesmo muito ao fundo do corredor, um "Securitas", e um pouco mais de informação que a necessária: "Queria DAÍ alguma coisa, era? Ele foi à casa-de-banho... e costuma demorar um bocado"!!!
Hã?
Qualquer coisinha, aí está ele a dar ao pescocinho e "cantar", enquanto olha para mim com aquele sorriso de soslaio e ar de quem sabe que era eu que punha o Antony e a Joanna Newsom e o Rufus ainda ele estava rodeado de líquido amniótico por todos os lados, qual ilha por desbravar em consecutivas alegrias e gargalhadas que, reconheço, não consigo reprimir (nem tampouco tento) e fizeram de mim um gajo muito menos amargo ou azedo, conforme a ementa do dia.
Ainda está o padrecito a abrir a gaveta dos cd's já o Mariachito olha fixamente para as colunas e estica os braços, está na hora de dançar, portanto. The Strokes, The Good The Bad and The Queen, Archade Fire, Lhasa de Sela, tudo vai desde que rodopiando, tudo se esvai naquele abracinho pequenino, com muitos suspiros e sussurros ao meu ouvido, o melhor de um mundo.
Mas a selectividade só vem com a idade... E sentado no seu troninho, não pode ouvir o tema do genérico dos Morangos, do King Of The Hill, Family Guy, os separadores da Fox e - meus dEUS, que vergonha - os parabéns que se cantam aos velhos naqueles programas da manhã com Jorges Gabriéis, Júlias Pinheiros e relegados para 2º plano afins. É vê-lo a saltar e a cantar e a pular e, se alguém se coloca em frente à televisão, gritar, pois então, que o respeito é bonito e já seca por terras lusas.
Foi por isso que decidi - que isto de educar não é só ensinar a andar e a fazer quinjas à Bófia - comprar bilhetes para o Música Electrónica para Bebés, no Maria Matos, próximo Sábado.
E o respeito pela instituição - e seu director, entrevistado por mim com assaz agrado - torna pungente o relato que se segue...
"O Sistema foi abaixo... pedimos desculpa". Não há problema. Aproveito a localização para beber um café queimado na ex-Assírio e Alvim. Volto mais tarde, para encontrar... ninguém. À minha disposição, mesmo à mão-de-semear, cd's com a banda sonora e livros da peça em cena, "Dúvida". Lá ao fundo, mesmo muito ao fundo do corredor, um "Securitas", e um pouco mais de informação que a necessária: "Queria DAÍ alguma coisa, era? Ele foi à casa-de-banho... e costuma demorar um bocado"!!!
Hã?
terça-feira, abril 17, 2007
Mariachi das Caraíbas
Diz-se dos ciganos que nasceram de um grupo de judeus que se viu obrigado, a cause das perseguições de que eram alvo (quando é que não foram alvo, enfim, está meio mundo errado), a esconder-se numas grutas lá prós lados do Leste da Europa. "Dos fracos não reza a História", cantava Rui Pregal da Cunha, "do Sala não reza a História", interpretou Manel João Vieira na primeira faixa do "Projecto Ena Pá 2000 Project". De qualquer forma, "Cantemos alto a nossa vitória" que foi safarem-se como puderam. Rapidamente passaram do ler a sina, obrigar Ursos dos Montes Cárpatos a dançar, roubar jericos aos pobres coitados que não os metiam a dormir dentro de casa e lançar pragas aos maldizentes da raça com o sempre assustador "O tê fílh há-de ter cara de sáááápo" para essa mui geradora de riqueza (exteriorizada em correntes de ouro) arte de vender dvd's piratas na Feira de Brejos de Azeitão.
E então?
Queixem-se os otários! Vós que ides trabalhar como manda o Velho Testamento (A Tora judaica) todos os dias, de sol a sol, para ganhar uma miséria, gerar depressões nervosa para as quais só existem medicamentos não comparticipados, descontar para a Segurança Social sem saber sequer se, a seu tempo, haverá reforma...
Os inteligentes, esses, que se estão a cagar para as convenções sociais, responderão como deve de ser à ASAE, com o mesmo ar de descontracção de quem está a ser massajado por uma tailandesa que, para chegar às lombares, deposita os fartos seios nas dorsais:
ASAE: "Você nunca roubaria um carro, uma mala, um livro..."
Mariachi das Caraíbas: "Ah pois não! 21% de IVA, 11% de Segurança Social, isto é, 33% do meu ordenado para o Estado, mais 21% de tudo o que eu compro para o Estado, ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão, ladrão que rouba a chulecos de merda, como é o caso, deve ter um pouco mais, não? Digo eu, não sei... Mas não tenho tempo, sabe? Se eu não estiver a horas no trabalho metem lá um estagiário, é o que é!"
ASAE: "Mas sabe que a pena de prisão pode ir até 3 anos?"
MC: "Hé pá, meu caro amigo... não pode ser 5? Cinco anos sem pagar impostos, contribuição autárquica, a comer à borliú, a aprender um ofício tipo carpintaria, que tem mais saída que uma licenciatura em Relações Internacionais no ISCSP, e depois saír cá para fora e ainda arranjar empregos de topo porque, convenhamos, NINGUÉM recusa um emprego a ninguém por ter sido PRESO por sacar filmes da net e vendê-los a cinquÉrs, meu caro amigo. Vamos ser objectivos... na entrevista ainda seria determinante para a contratação, seguida da piadinha óbvia: "Ó amigo, e no dia em que se apresentar ao serviço, traga o Mr. Bean, que os miúdos andam loucos para ver isso, mas tenho estado em fecho de trimestre e ainda não tive tempo!"
Não sejam ridículos, pá!
segunda-feira, abril 16, 2007
Outros Lugares que Sabem Bem
Cuentan que hace mucho, mucho tiempo en el reino subterráneo, donde no existen la mentira ni el dolor vivía una princesa que soñaba con el mundo de los humanos. Soñaba con el cielo azul, la brisa suave y el brillante sol. Un día, burlando toda vigilancia, la princesa escapó. Una vez en el exterior la luz del sol la cegó y borró de su memoria cualquier indicio del pasado. La princesa olvidó quien era, de donde venía... Su cuerpo sufrió frío, enfermedad y dolor. Y al correr de los años...
...murió.
Sin embargo su padre el rey, sabía que el alma de la princesa regresaría, quizá en otro cuerpo, en otro tiempo y en otro lugar, y el la esperaría hasta su último aliento.
Hasta que el mundo dejara de girar.
O Labirinto do Fauno está disponível, versão pirata, em qualquer mercado municipal, Feira dos Ciganos ou Mac de um amigo que tenha uma talega de megas à borla para descarregar da net. Melhor ainda: sem aquela seca do "você nunca roubaria uma mala, um carro, etc, etc, etc), que nem sequer dá para fazer fast forward.
Um continho de fadas para adultos (os contos de fadas "normais" não se passam durante o pós-Guerra Civil de Espanha), porque já precisávamos de uma injecçãozinha de sensibilidade pela espinal-medula abaixo!
...murió.
Sin embargo su padre el rey, sabía que el alma de la princesa regresaría, quizá en otro cuerpo, en otro tiempo y en otro lugar, y el la esperaría hasta su último aliento.
Hasta que el mundo dejara de girar.
O Labirinto do Fauno está disponível, versão pirata, em qualquer mercado municipal, Feira dos Ciganos ou Mac de um amigo que tenha uma talega de megas à borla para descarregar da net. Melhor ainda: sem aquela seca do "você nunca roubaria uma mala, um carro, etc, etc, etc), que nem sequer dá para fazer fast forward.
Um continho de fadas para adultos (os contos de fadas "normais" não se passam durante o pós-Guerra Civil de Espanha), porque já precisávamos de uma injecçãozinha de sensibilidade pela espinal-medula abaixo!
quinta-feira, abril 12, 2007
La Memoire
Percorri 4 mil quilómetros de Turquia por estrada. Istambul, as densas floresta na margem Sul (sempre a margem Sul) do Mar Negro, as vastas planícies do Planalto Anatólico, Ankara, as cidades cristãs subterrâneas, escavadas na "póme" da Capadócia, as "Chaminés de Fada", Pammukale, intermináveis plantações de ópio e algodão, Izmir e as suas mulheres lindíssimas - segundo Ahmet, a Miss Turquia é sempre de Izmir. Como em todas as viagens, falta sempre algo... o Monte Ararat, neste caso!
Passei a amar aquele aparente contrasenso que caracteriza um país moderno e progressista com o som do Almuáden a chamar para a oração. E acabei por perceber que, afinal, de contrasenso nada tem. Talvez o catolicismo seja muito mais sinónimo de regressão. "Talvez" porque nem sequer acho que tal afirmação seja discutível.
Apregoei, a tudo e a todos, a não entrada na União Europeia. Não para o bem da mesma, justificação de que se reveste a argumentação que por aí abunda. Para o bem dos turcos, mesmo.
De qualquer forma, a imparcialidade que procuro quando de História se trata, obriga-me a aconselhar-vos a ver isto.
Nada terá a Turquia actual a ver com o Império Otomano. Assim como nada tem a ver a Alemanha actual com o nazismo (dos nazistas, em Português do Brasil). E, no entanto, já chateia o "Para que o Mundo não esqueça".
Vamos variar, sim?
Passei a amar aquele aparente contrasenso que caracteriza um país moderno e progressista com o som do Almuáden a chamar para a oração. E acabei por perceber que, afinal, de contrasenso nada tem. Talvez o catolicismo seja muito mais sinónimo de regressão. "Talvez" porque nem sequer acho que tal afirmação seja discutível.
Apregoei, a tudo e a todos, a não entrada na União Europeia. Não para o bem da mesma, justificação de que se reveste a argumentação que por aí abunda. Para o bem dos turcos, mesmo.
De qualquer forma, a imparcialidade que procuro quando de História se trata, obriga-me a aconselhar-vos a ver isto.
Nada terá a Turquia actual a ver com o Império Otomano. Assim como nada tem a ver a Alemanha actual com o nazismo (dos nazistas, em Português do Brasil). E, no entanto, já chateia o "Para que o Mundo não esqueça".
Vamos variar, sim?
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there's no need to be afraid
segunda-feira, abril 09, 2007
O Maravilhoso Mundo da Publicidade
Há coisas muito mais ridículas que acompanhar uma refeição de sardinhas com Coca-Cola.
Poucas, mas há!
Senão, vejamos...
Filete de Peixe Galo Flambé e Açorda das suas Ovas com Joi Maracujá.
Douradinhos da Iglo e Batata Frita Congelada da Gelpeixe com Chateau d'Yquem Sauternes de 1787.
Túlipa de Mousse de Carabineiros de Moçambique com Bagaço Tiama (garrafa de estrelas cuidadosamente depositada num frapé e envolta num pano de linho embebido em água Perrier).
Sandes de Choco Frito com Barca Velha 1986.
Calças de Plissa Beije Presas à Altura das Costelas Flutuantes com um Pólo às Riscas Horizontais Verdes e Vermelhas por dentro destas, Cabelo "à homenzinho", Bigode e Lábio Inferior Sobreposto ao Superior, tipo Garoupa mas com Olhos de Três Dias de Banca. (Este último acrescento servirá de inspiração para quem tiver que fazer um spot publicitário sobre a Impala, Editores S.A. ou, mais propriamente, Jacques Rodrigues himself. Feliz de quem gostar de ouvir muitas vezes impropérios ou o fabuloso vocábulo "xôr": "o Xôr não pode isto", "os Xôres não tão a ver que no Brasil é que é"?, etc. e tal).
Em suma, mui respeitosamente me addresso aos criadores da mais recente campanha do refrigerante mais vendido no mundo para, como toda a admiração, declarar: VÃO PÓ CARALHO!
Poucas, mas há!
Senão, vejamos...
Filete de Peixe Galo Flambé e Açorda das suas Ovas com Joi Maracujá.
Douradinhos da Iglo e Batata Frita Congelada da Gelpeixe com Chateau d'Yquem Sauternes de 1787.
Túlipa de Mousse de Carabineiros de Moçambique com Bagaço Tiama (garrafa de estrelas cuidadosamente depositada num frapé e envolta num pano de linho embebido em água Perrier).
Sandes de Choco Frito com Barca Velha 1986.
Calças de Plissa Beije Presas à Altura das Costelas Flutuantes com um Pólo às Riscas Horizontais Verdes e Vermelhas por dentro destas, Cabelo "à homenzinho", Bigode e Lábio Inferior Sobreposto ao Superior, tipo Garoupa mas com Olhos de Três Dias de Banca. (Este último acrescento servirá de inspiração para quem tiver que fazer um spot publicitário sobre a Impala, Editores S.A. ou, mais propriamente, Jacques Rodrigues himself. Feliz de quem gostar de ouvir muitas vezes impropérios ou o fabuloso vocábulo "xôr": "o Xôr não pode isto", "os Xôres não tão a ver que no Brasil é que é"?, etc. e tal).
Em suma, mui respeitosamente me addresso aos criadores da mais recente campanha do refrigerante mais vendido no mundo para, como toda a admiração, declarar: VÃO PÓ CARALHO!
quinta-feira, abril 05, 2007
Do Estado das Coisas
quarta-feira, abril 04, 2007
Agora que o sexo anal está vulgarizado, será que os gays vão tornar à vagina para poderem continuar a ser Hip, Alternativos e Modernos?
A frase acima não é minha. Serve apenas para chamar a atenção. É de um outro blogger. Um tipo que considero genial. E já por diversas vezes pensei em trazer à luz do português os tópicos que aborda. Apenas porque são sempre notícias e pequenas curiosidades que nunca chegam aos nossos blocos de notícias, tampouco aos ouvidos do mundo para além de Nova Iorque. De um humor singular (se este é o barómetro da inteligência, entendam), este gajo resolveu agora curar acerca de um novo livro que anda por lá a fazer furor e a chocar a comunidade artística, para além de ter originado entrevistas e críticas literárias cheias, a transbordar de preconceito. Nada velados, por sinal. Uma famosa ex-bailarina da internacionalmente venerada companhia lá da terriola decidiu escrever um livro sobre as suas experiências sexuais. Até aqui, nada de novo. Exceptuando, talvez, o facto de escrever muito poucas vezes a palavra "vagina" e, quando o faz, é para afirmar que não se compara a "apanhar no cu", numa tradução muito, muito aproximada. No mesmo blogue, o amigo Lucas Brachish transcreve alguns excertos.
Mulheres deste nosso Portugal, leiam e deixem-se de merdas. Vá lá... há tanto tempo que ele anda a pedir!
Mulheres deste nosso Portugal, leiam e deixem-se de merdas. Vá lá... há tanto tempo que ele anda a pedir!
terça-feira, abril 03, 2007
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