Percorri 4 mil quilómetros de Turquia por estrada. Istambul, as densas floresta na margem Sul (sempre a margem Sul) do Mar Negro, as vastas planícies do Planalto Anatólico, Ankara, as cidades cristãs subterrâneas, escavadas na "póme" da Capadócia, as "Chaminés de Fada", Pammukale, intermináveis plantações de ópio e algodão, Izmir e as suas mulheres lindíssimas - segundo Ahmet, a Miss Turquia é sempre de Izmir. Como em todas as viagens, falta sempre algo... o Monte Ararat, neste caso!
Passei a amar aquele aparente contrasenso que caracteriza um país moderno e progressista com o som do Almuáden a chamar para a oração. E acabei por perceber que, afinal, de contrasenso nada tem. Talvez o catolicismo seja muito mais sinónimo de regressão. "Talvez" porque nem sequer acho que tal afirmação seja discutível.
Apregoei, a tudo e a todos, a não entrada na União Europeia. Não para o bem da mesma, justificação de que se reveste a argumentação que por aí abunda. Para o bem dos turcos, mesmo.
De qualquer forma, a imparcialidade que procuro quando de História se trata, obriga-me a aconselhar-vos a ver isto.
Nada terá a Turquia actual a ver com o Império Otomano. Assim como nada tem a ver a Alemanha actual com o nazismo (dos nazistas, em Português do Brasil). E, no entanto, já chateia o "Para que o Mundo não esqueça".
Vamos variar, sim?
3 comentários:
Gostei tanto deste teu post que hoje fiz um só a pensar em ti! Vai lá ver, cabeçudo!
A imagem n se vê, este blog n melhora é? Este texto devia começar com percorri 4 mil caracteres para ler o texto todo.... vamos ser sucintos amigo mariachi :)
el canto del almuédano, las madrizas,
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