Tentei, desde tenra idade, cagar para religiões, filosofias, artes e métodos para ascender a outros planos e todo o estilo de balelas e bazófias engendradas pela editora Pergaminho e paulistas ou cariocas com demasiado tempo nas mãos!
Fui por outro lado! Acredito que a necessidade de se acreditar em algo supra advém da profunda incapacidade de olharmos, com aqueles "olhos de ver" de que tanto falamos, o que nos rodeia! Logo, optei por estilo de vida ter uma relação íntima com a Natureza. Com "N" maiúsculo! Amá-la com tudo o que isso implica, incluindo aquele nó no estômago e arrepio medular quando se nos revela em todo o seu esplendor. Venero todas as suas manifestações sem falsas poesias. Sou, por exemplo, incapaz de pensamentos negativos, por muito mau que tenha sido o meu dia, se o ocaso tinge as nuvens de rosa!
Ainda assim, estou muito longe! Apenas porque odeio profundamente, abomino mesmo, a capacidade que tem um dia chuvoso de tudo molhar sem que disso resulte um único reflexo, o mais ténue brilho!
26 comentários:
O problema é que cada vez mais se escreve natureza e tantas outras palavras em caixa baixa!
O brilho que advem de um dia chuvoso é o brilho que faz com que a Natureza se manifeste em todo seu esplendor, o brilho que provoca o tal arrepio medular. Se a Natureza pretende que o arrepio medular seja provocado pela perplexidade da impotência perante Ela, não hesita em manifestar-se.
Acho que há aqui alguém que devia ser condenado a uma eternidade londrina sem direito a um segundo de Portinho da Arrábida em pleno Agosto!
Formicidae... este amor pela natureza não inclui formigas!!! Vou a tua casa, esmago umas quantas e quando começares a chorar quero ver quem é o fofinho...
Eu ofereço-me para essa experiência londrina, de bom grado amigo, mas sem a cena da eternidade, tá!? ;)
Em França houve inundações...
Em Portugal chuviscou... as vinhas, os pomares... agradecem ao S.Pedro o romantismo. Eu cá acho que ele anda todo mamado!!
O PROBLEMA SOMOS NÒS... TÁ?
mas essa parte de LOndres sem o sol da arrabida está cool...
Diaz: Não te compreendo. A ausência de chuva nos últimos meses não é anti-natura? Não é motivada pelos filhos da mãe dos americanos que andam para aí a foder o clima com os testes nucleares e a emissão de gases tóxicos? Afinal, queres Portugal transformado num deserto onde o Bush testa as armas químicas que roubou ao Saddam?
44cm:O "supra" não pode ser entendido como o "nada" que pressupõe o conceito de ausência, pelo que não pode comportar referências como superior/inferior, acima/abaixo, sob/sobre. Será antes relativo ao tudo. Kiss
Anónimo: Pedro Paixão a mais?
Por isso mesmo, a palavra "supra" remete mais para a escatologia judaico-cristã (que não comporta a noção de nada). Hem?
Cinco Estrellas: A ausência de chuva nos últimos meses não é anti-natura. Não ter ocorrido pluviosidade no Inverno é que sim!!! Ademais, é normal, assim como houve a Ice Age e o seu degelo, esta é outra era. Resta-nos esperar, placidamente, o que Ela nos reserva!
Concepção judaico-cristã não existe! Pode, quando muito, e a máquina de propaganda e lavagem cerebral prefere-o, uma concepção judaico-católica!
Conceitos são conceitos e há que não confundi-los!
Diaz: revê o teu calendário. Estamos em Setembro, sendo normal a ocorrência de pluviosidade nesta altura do ano. Não é um facto anómalo.
Concepção judaico-cristã sim, porque antes do advento da Igreja Católica os cristãos já adoptavam a fé num ente superior, omnisciente, omnipresente e omnipotente. Era esse o sentido, que se reporta à noção de supra. Calma aí amigo com o anti-semitismo...
5 estrelas é sobredotada, cultérrima. Emigre, menina, emigre... este país não sabe valorizar a sua inteligência e talento!
Exprimentem agora esbanjar cultura, mas com as palavras caras todas a acabar em "ing", com por exemplo anti-semitisming, anti-judeisming, conceitings são conceitings. Não se percebe nada à mesma, mas rimos todos um bocadinho...
ing, ing, ing! Como esse som ecoa doce aos meus ouvidos... De facto, facto questão de, diariamente, decorar dez novas palavras com mais de sete sílabas. Sei lá, deve ser do meu complexo de inferioridade provocado pelo simples facto de ter um cérebro e tomates suficientes para assinar os meus posts.
5 estrelas significa tanto para mim, como anonymous significará para si. Não a conheço, tal como a menina não me conhece a mim. Tomates tem quem disponibliza nome completo e nº de B.I., minha cara. Talvez me fosse mais difícil dizer o que penso, se fossemos amigos, agora assim, fique sabendo, que o pedantismo, a arrogância com que escreve deixam muito a desejar. Quem de facto muito sabe, partilha informação por prazer, e, regra geral acha sempre que sabe pouco. É modesto, percebe? Não o faz com o simples intuito de querer mostrar que sabe mais que os outros. No seu caso, talvez lhe fizesse bem entreter-se a trabalhar que é para isso que lhe pagam.
Espero que pelo menos seja gira... Porque nada pior que uma mulher feia e ainda por cima convencida. Já essa personagem que se assina bambi, faz-me umas vezes lembrar o Boby, outras o Tareco...
eu desde tenra idade que tento cagar, pelo menos, uma vez por dia, caso contrário corro o risco de sofrer uma prisão intestinal :>
Atão, man? Arrependeste-te?
Não. Foi uma questão de aprefeiçoamento da cena.
Ahhhh booommmm... Voltámos à boa-forma no El Mariachi Diaz dot blogspot dot com!
Muito Bem!
Continuamos é a curar sem dominar!
A concepção cristã, palavra que deriva do nome "Cristo", tem única e exclusivamente a ver com este último! Acreditar que esse senhor existiu, escarrasse ou não para o chão, tivesse ou não comido a Maria de Magdala à canzana ou à missionário, coçasse ou não os colhões que seriam, por sua vez pequenos ou grandes, mas sempre descaídos por força da força da gravidade exercida sobre os mesmos por não se usar, nesse tempo, roupa interior por baixo da túnica! E olarilólé se sei que acreditar nesta merda é bastante mais unkool que acreditar na mesmíssima merda na pessoa de um senhor careca e gordo que fez e disse as mesmas merdas mas em latitudes mais exóticas (aliás, já tentei colocar os crucifixos do santuário de fátima ao lado dos budinhas vermelhos na loja do chinês e não consigo ver diferenças no que toca aos fins.
O catolicismo é algo que surge a partir do momento em que o poder que os judeus tinham na altura (e que ainda hoje têm, mas de forma não tão explícita, porque AINDA HÁ GENTE QUE PENSA e não vá praí nascer outra vaga anti-semita) obrigou-os, por forma a que o reles plebeu tivesse MEDO (curiosamente, é a mesma medida adoptada pela administração Bush de que tanto se fala - documentários do Michael Moore e suplementos de Domingo do DN fazem de vós verdadeiros iluminados-) a unir a TORA (mais conhecido como Velho Testamento) ao novo livro que nascia para mostrar a todo o mundo que, afinal, esse mesmo mundo não era só AMOR UNS PELOS OUTROS, como dizia o tal senhor gadelhudo e barbudo, mas também MEDO, Ódio e principalmente CASTIGO forte e feio caso não fossem adoptadas as condutas judaicas (não dormir com a mulher do próximo, por exemplo). Assim nasceu a Bíblia que fundamenta o CATOLICISMO. Compra a Bíblia, tira-lhe o Velho Testamento e ficas com o MANUAL DO CRISTIANISMO ou, então, you shall not talk about something you don't know!!! Ainda assim, cuidado com esse anti-catolicismo, bastante mais kool que o meu anti-semitismo (que várias vezes já disse não existir, justificando-o, mas nada posso contra obstinados) mas igualmente feio, cegante e desviante!
É que é que ficamos?
Anónimo: Para quem se autoproclama humilde (perigosa falácia esta – como podemos afirmar algo que é a sua própria contradição?), fala como um padre jesuíta senil, a cagar preceitos morais de origem duvidosa (livros new age ou talvez a secção de espiritualidade da Reader's Digest), a que se aliam uns trajeitos de Paula Bobone abichanado (tá a ver?). Em vez de discutir ideias, manda uns peidos para o ar, devido ao completo vazio neuronal (tornado óbvio pela pobreza de discurso, do português e dos argumentos), bem como à inequívoca frustração e aos profundos complexos de inferioridade que parecem controlar os seus pensamentos. Como se não fosse por demais deprimente a situação, a par desse moralismo oco, revela-se (como a cereja em cima do bolo), machista (por que é que não estou surpreendida?). O mesmo é dizer que o seu cérebro repousa no olho do cu e a única coisa que sai é uma verborreia que se assemelha a merda de cão. O meu conselho é que arranje uma vida ou então meia dúzia de ideias para discutirmos todos, em vez de se borrar com a simples mas elementar possibilidade de adoptar um nick, como mandam as leias da etiqueta na blogsfera! Percebeu? Ou quer um desenho?
Olhe, minha querida, arranjei um nick, pois que como machista abichanado e ao mesmo tempo padre jesuita senil, não quero deixar de cumprir todas as regras de etiqueta inerentes aos blogs. Faça-me então um desenho, por favor, pode ser que lhe valha a veia artística, que eu mando analisar, talvez alguém a ajude a perceber porque é que encontra complexos de inferioridade, em qualquer pessoa que a critique. Ao contrário do que diz, não me autoproclamei absolutamente nada (sequer humilde), aliás se reparar nem sequer falei de mim. Falei tão somente de si. E sabe porque é que falei de si e não de mim? Porque enquanto trabalhava - o meu trabalho passa por procurar novos talentos literários e humorísticos, sendo os blogs uma das minhas ferramentas de pesquisa - enquanto trabalhava, dizia eu, deparei-me com este blog, cujo autor me parece interessante. E não é que ao pesquisar posts e comments actuais e antigos, me vou deparando consigo e a sua converseta! Sempre na mesma base, sempre no mesmo tom, sempre com os mesmos argumentos, sempre, diria eu minha querida... uma merdoca.
Fiz uma pausa, que no meu trabalho também se fazem pausas, para lhe dizer aquilo que já sabe, e que na sua cabecinha terá naturalmente ecoado como um peido.
Valha-me Minha Nossa Senhora dos Navegantes de Sesimbra!
E eu que pensava que os actores de pornografia se divertiam no trabalho!
Ingenuidade...
Anonymous: Se não reparaste, meu caro, esta blog é o mIRC! Talvez tenhas dado de caras com o máximo de três comments directamente relacionados com o post (os primeiros, sempre). O que faz algum sentido quando a maior desgraça que pode acontecer a alguém que solicita uma opinião sincera acerca do que escreve é mostrá-lo aos amigos: "Está muito bom, é muito giro, criativo, fenomenal" e adjectivações afins foram, quanto a mim, o problema da Margarida Rebelo Pinto!
Provas suficientes houveram de que há uma série de blogues onde esta malta comenta que serviram para efectivar (se bem que por escrito) algumas azias...
Eu, da minha parte, gosto de apanhar umas folhas e flores de dulcia (ou lúcia) lima e bebo uma infusão quentinha!
Mas ele há quem, ainda que sabendo que isso será prejudicial à saúde, engole Rennie ou Alka Seltzer! Acalma momentaneamente, mas será sempre necessária uma dose maior para acabar com uma indisposição cada vez mais grave! Os efeitos adversos que daí advenham serão da sua exclusiva responsabilidade!
Five Stars: Vou falar quão sinceramente obriga a amizade: A argumentação é boa. O português irrepreensível. Humoristicamente, talvez o excesso de cuidado na semântica, gramática e vocabulário atenuem o efeito pretendido (se é que era essa a intenção).
Continuo a frisar que esse preconceito anti-católico, e neste caso anti-jesuíta, radica num estado de espírito e subsequente comportamento muito pouco franciscano. E isso é, crenças e crendices aparte, nada bom!
Anónimo: O valor do autor deste blog é inquestionável. A sua postura, meu caro anónimo, de certo que não. Era escusado perder tempo a ditar o seu c.v, um acto, esse sim, extremamente arrogante (já viu como consegue sem ajuda de terceiros atirar por terra tudo aquilo que defende?). Depois, dá provas de pouca inteligência ao afirmar que não se proclamou humilde - devo lembrá-lo, senhor entendido em textos humorísticos (Batanetes?), que num texto existe sempre mais do que uma interpretação linear? Subjacente a cada linha que escreve exibe aquilo que é e torna-se refém do seu próprio narcisismo. A verdade é que esta troca de galhardetes podia tornar-se infinita e alimentar assim os nossos dias. Porém, iria revelar-se infrutifera e seria um insulto a mim mesma continuar a alimentar esta merda, que sequer é intelectualmente estimulante, além de me parecer que o meu opositor não vale um chavo como ser humano. Boa sorte e até sempre.
Diaz:Meu caro, obrigado pela sinceridade. Não tenho veia para o humor, por isso, não pretendo ter graça ao escrever (ao contrário de uns e outros). Mas o reparo vai ser tomado em conta.
Não era um reparo...
O humor é o de cada um... Há, depois, os humores! Tenho a certeza de que, em dia de bons humores, dás-lhe com a Yálma!
Allez!
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