Ao som de violinos tocados por quem nunca o fez e de um Lou Reed magérrimo, com 11mg de heroína no bucho: "shinny, shinny... shinny bits of leather..."
- Não te disse já que não os queria cozidos? - bradou tão violentamente que a jovem mulher tremeu.
- Mas Sevtshu, querido... - respondeu ela, receosamente.
- Não me chames Sevtshu! - gritou ele. - Deves obedecer, obedecer, percebes?
Severin agarrou com um puxão o cnute (chicote russo) que estava pendurado num prego, ao lado das suas pistolas. A bela mulher fugiu da sala, assustada, fazendo lembrar uma corça.
- Espera só até te apanhar! - Gritou na direcção dela.
- Severin - disse eu, pondo a mão no ombro dele. - Como podes tratar dessa forma uma pequena tão bonita?
- Olha bem para ela - replicou, piscando o olho bem-humoradamente. - Se a tivesse elogiado, rapidamente me poria uma corda em volta do pescoço. Assim, educando-a com o cnute, adora-me.
- Ah, pois, pois...!
- Pois, sim senhor! É assim que se educam as mulheres."
in "Venus Em Peles", Leopold Von Sacher-Masoch"
6 comentários:
Então o gajo chama-se Sevtshu ou Severin. Devias consultar os manuais gramiticais da senhora Estrela!!
gramaticais, quis eu dizer - isto, antes que apareça o anónimo fodido dos cornos
gostaspoucogostas sempre em glande!!!
Olha o meu amigo Émile... o judeu que fundou a Sociologia moderna!
Meu querido... explicas tanta coisa!
Gostaspoucogostas, sempre rebelde na sua forma de abordar os comentários. Para quando um que jeito tenha.
Com que então masoquismo...
De loucos e masoquistas todos temos um pouco... Há pessoas por quem vale a pena sofrer, outras há que, de tão insignificantes, não são dignas de registo.
Bj, és enooooorrrrmmmmeeeee!!!
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