O IRA acaba de anunciar o fim da luta armada!
Deve ser duro ter o trabalho de organizar um atentado no metro de Londres e ver a Máquina de Desinformação atribuí-lo à Al Qaeda, como aconteceu em Madrid em relação à ETA e como continuará sempre a acontecer enquanto houver alguma utilidade em direccionar o ódio global contra os árabes!
quinta-feira, julho 28, 2005
terça-feira, julho 26, 2005
GENOCIDIO e os problemas com a terminologia
Em 1994, só uma igreja no Ruanda sepultou largos milhares de Tutsis que pereceram às mãos do ódio cego tribalista dos Hutus (leia-se catanas, facas, cutelos, barras de ferro, paus, mocas, estacas afiadas. Não rezam testemunhos de uma só arma de fogo que concedesse uma morte indolor). Na altura, tal como agora, quando tudo isto volta a espelhar-se no Sudão, o Concelho de Segurança das Nações Unidas acusou uma inacção semelhante à de um octogenário olhando para uma balzaquiana prostrada sobre lençóis de cetim! Nestes termos, e para que as coisas sejam compreendidas pelo mais leigo, a falta de Viagra foi tão somente o facto de, tendo sido o termo genocídio criado aquando da morte de seis milhões de judeus, a organização pop-xunga com sede em Nova Iorque temeu melindrar os semitas. Considerar os poucos MILHÕES brutalmente assassinados no Ruanda e Sudão como sendo genocídio incorre no risco de vulgarizar o holocausto. E depois...bem vistas as coisas... são SÓ pretos!
Rescaldo do encontro com Broda Man, na Barata de Campo de Ourique
Bem-aventurança é ter
tempo para os outros e conseguir ser
mais deles que de nós próprios
Altruísmo é egoísmo, está bom de se ver
se pensado, intentado, intencional
não conta. Se visceral,
Do fundo da luz de cada um
Agostinho da Silva, homem comum
É não ver um amigo e passar mal por isso!
Vê-lo e regozijar num abraço explosivo
Quase chorar. O júbilo. O riso efusivo
Onde vai o preconceito
agora, que tudo transborda
Tudo de bom no mundo aflora
Amigo, amigo, amigo
tempo para os outros e conseguir ser
mais deles que de nós próprios
Altruísmo é egoísmo, está bom de se ver
se pensado, intentado, intencional
não conta. Se visceral,
Do fundo da luz de cada um
Agostinho da Silva, homem comum
É não ver um amigo e passar mal por isso!
Vê-lo e regozijar num abraço explosivo
Quase chorar. O júbilo. O riso efusivo
Onde vai o preconceito
agora, que tudo transborda
Tudo de bom no mundo aflora
Amigo, amigo, amigo
sexta-feira, julho 22, 2005
Aaaaoooouuuuummmmmm...
Querer aspirar a mais
é tão pecaminoso
quão mais vergonhoso
é viver entre animais
Profanos, estes trapos humanos
estagnam em ideais profanos
como lagoas fétidas, fecais
envergonham-me ao partilhar
raça, credo, testa ao altar
e tontarias que tais
Não quero! Quero mais
e de tanto, tanto querer
mais não quero que morrer
entre humanos anormais
é tão pecaminoso
quão mais vergonhoso
é viver entre animais
Profanos, estes trapos humanos
estagnam em ideais profanos
como lagoas fétidas, fecais
envergonham-me ao partilhar
raça, credo, testa ao altar
e tontarias que tais
Não quero! Quero mais
e de tanto, tanto querer
mais não quero que morrer
entre humanos anormais
quinta-feira, julho 21, 2005
Ai querem surpresas?
Se há coisa maravilhosa neste mundo é a interacção cultural. Morar na Sobreda de Caparica, lieu de retornados, deslocados e refugiados permitiu-me, desde a minha infância, comer muambas com funge, cachupas refogadas com um ovinho estrelado por cima, assistir a conversas ao balcão do tasco, ao som de "Maria Bárbara" do Travadinha, aprender a dançar com maneio de anca bem encostadinho e sentir o cheiro a canela que emana a pele duma goesa. Dos muitos momentos que guardo em cadernos (neste caso, no "Tim Tim - Objectivo: Lua"), é-me ainda possível, depois de relê-lo, ver o velho Chibanga, sempre bêbedo, sentado na mesma cadeira de vime à sombra do damasqueiro, falando para mim e todos os meus então púberes amigos, acerca de como a mulher luena, no Alto Zambeze, enclave de Cazombo, é a melhor moça angolana. A explicação é simples: ao contrário de quase toda a África muçulmana, onde as mulheres amputam o clítoris durante o Fadado, as damas da tribo luena circuncidam este orgão. Retiram a pele - prepúcio - que o envolve e que faz com que muitas mulheres - tal como os homens não circuncidados - tenham menos prazer. Depois, dedicando-se ao onanismo - masturbação - exercitam-no por forma a crescer. À altura de estarem casadas, muitas têm um clítoris que quase cobre a vagina! Hoje em dia, devido à proibição da excisão por parte das Nações Unidas, muitas destas mulheres estão condenadas a ter APENAS o prazer que têm as ocidentais. E há quem diga que já não têm o mesmo maneio de ancas!
Enfim, O tema!
1. GAIJAS do meu Portugal, uni-vos em torno desta temática que vos porá (A ALGUMAS), a pensar seriamente. Tal como eu já havia suspeitado, poucas mas algumas vezes, ele há mulheres que EJACULAM!
2. Até parece que já estou a ouvir as risadas das descrentes, mas também alguns (poucos) sorrisos cúmplices.
3. Pois é, agora a "punchline" direccionada para quem acha que isto não é verdade (meninas com alcunha de Madalena Shláp Shláp porque lubrificam em demasia não contam. Estou a falar de golfadas que resultam em manchas enormes se na cama e poças se no azulejo do chão): Nos anos 50, mulher que dissesse que havia orgasmo feminino era louca! Ou puta!
Embrulhem!
Ou mudem de homem!
Cá me cheira que este post vai dar azo a um livro de alfinetadas!
2. Até parece que já estou a ouvir as risadas das descrentes, mas também alguns (poucos) sorrisos cúmplices.
3. Pois é, agora a "punchline" direccionada para quem acha que isto não é verdade (meninas com alcunha de Madalena Shláp Shláp porque lubrificam em demasia não contam. Estou a falar de golfadas que resultam em manchas enormes se na cama e poças se no azulejo do chão): Nos anos 50, mulher que dissesse que havia orgasmo feminino era louca! Ou puta!
Embrulhem!
Ou mudem de homem!
Cá me cheira que este post vai dar azo a um livro de alfinetadas!
quarta-feira, julho 20, 2005
Afinal, quem sois, Ze Gato?
A pergunta está no ar desde os anos 70, quando a televisão era um evento social e não a parada de anormais de hoje. Bocas de tamboril da Coura Guedes e de garoupa da Babá Guimarães aparte (obrigado, pai, que desde muito novo me levavas à praça e ensinavas a conhecer todos os peixes, em vez de apenas tentar que eu distinguisse as cores em cubos monocromáticos da Disney. Poderia, pois, fazer ainda uma analogia entre a cloaca (ânus) de uma Baleia de Bossas e o Paulo Portas, mas não vale a pena), acabo de descobrir, seguindo as valorosas pistas do meu colega/camarada/amigo/companheiro da lusotropicalidade, margem-sulismo e escrita inventiva, ausente de preconceitos e dogmas Zé (e que outro nome seria tão tuga), quem é que é, afinal, Zé Gato!!! É a Dina! Se não acreditam, tirem o bigode ao Orlando Costa!
"Quem és tu, Zé gato? O que é que te faz correr pelos cantos mais escuros desta terra? Poder pegar, trincar e metê-lo na cesta?" Letra de Rosa Lobato DE Faria, música de Tozé Brito
"Quem és tu, Zé gato? O que é que te faz correr pelos cantos mais escuros desta terra? Poder pegar, trincar e metê-lo na cesta?" Letra de Rosa Lobato DE Faria, música de Tozé Brito
segunda-feira, julho 18, 2005
Fashion Freaks (Tomo I)
Ontem, na praia de São João, à Costa de Caparica (que a par com a Morena teima em ser o poiso de todas as Margaridas Rebelo Pintos da nata azeda lisboeta personificando todo o cospomolitanismo bacôco), estava o estereótipo da Família Feliz (prato 52 do restaurante Lapa China Palace: Station Wagon acima dos 10 mil contos, apartamento em Telheiras, casa de férias num Alentejo que nem por isso, tipo Vendas Novas ou Alcácer, ele Gant USA, ela tudo o que venha nas 32 páginas de publicidade da Elle). Diz ela, agarrando no "Código Da Vinci": "Ó Carlos... esta coisa do último livro do Harry Potter, as lojas terem de abrir à meia-noite, entrevista com o primeiro comprador do mundo, é um bocado demais não"? Responde o peludo pançudo, com enfado, segurando o "Anjos e Demónios": "Nem consigo conceber tanta coisa à volta desse estilo de literatura... se é que é literatura". A filha, depiladinha a preceito e debaixo do chapéu de sol Nicola, não tugiu nem mugiu (o que lhe teria ficado bem), adormecida que estava com "Verónica Decide Morrer" aberto sobre os rijos seios.
sexta-feira, julho 15, 2005
Petzi nas ilhas cinzentas
A Defesa Nacional Britânica distribuiu, após os atentados no "tube", um livro à população intitulado "Preparação para emergências. O que precisa saber", de onde retirei estas pérolas:
"Os terroristas precisam...
1. De um sítio para viver: Têm suspeitas em relação a inquilinos ou convidados?
2. De planear: Viu alguém prestar uma atenção anormal a medidas de segurança em algum local?
3. De dinheiro: Indivíduos podem criar contas bancárias falsas, copiar cartões de crédito, trocar bens por grandes quantidades de dinheiro
4. De equipamento: Se é um retalhista, tem razões para suspeitar de alguma compra?"
Eu presisava mesmo era de mudar de planeta!
"Os terroristas precisam...
1. De um sítio para viver: Têm suspeitas em relação a inquilinos ou convidados?
2. De planear: Viu alguém prestar uma atenção anormal a medidas de segurança em algum local?
3. De dinheiro: Indivíduos podem criar contas bancárias falsas, copiar cartões de crédito, trocar bens por grandes quantidades de dinheiro
4. De equipamento: Se é um retalhista, tem razões para suspeitar de alguma compra?"
Eu presisava mesmo era de mudar de planeta!
terça-feira, julho 12, 2005
Esclarecer historicamente
Um cronista do Século XVI, de cujo nome não me recordo, escreveu numa compilação de textos tão humorísticos quanto o permitia a época, algo singular:
"Durante o seu habitual passeio matinal pela baixa, Vasco da Gama cruza-se com um mercador que, por essa altura, ainda dependia de Veneza, Flandres e Florença. Pergunta-lhe este: "Que trazem vossas mercês de tão longínquas paragens?", ao que responde o descobridor: "Especiarias, canela, cravinho, noz moscada", "E que deixam a essas gentes em troca?", "Boa faiança, sedas, veludos da Flandres", ao que responde, abismado, o mercador: "Perdoe-me vossa mercê a ligeireza, mas nesse caso eles é que nos descobriram a nós!"
"Durante o seu habitual passeio matinal pela baixa, Vasco da Gama cruza-se com um mercador que, por essa altura, ainda dependia de Veneza, Flandres e Florença. Pergunta-lhe este: "Que trazem vossas mercês de tão longínquas paragens?", ao que responde o descobridor: "Especiarias, canela, cravinho, noz moscada", "E que deixam a essas gentes em troca?", "Boa faiança, sedas, veludos da Flandres", ao que responde, abismado, o mercador: "Perdoe-me vossa mercê a ligeireza, mas nesse caso eles é que nos descobriram a nós!"
Deixemo-nos, de uma vez por todas, de merdas!
Que país nado com um filho a dar porrada na mãe já sabemos, já enjoa e deixou de servir de desculpa, esconderijo seguro e cómodo enquanto as bombas caem: é a corrupção que já deixou de ser camuflada, são os grandes que passam incólumes, é o Alberto João que tarda em apanhar com um balázio na têmpora, são os pedófilos que enrabam putos que gostam mas agora querem os juros dos cinco contos, são os políticos, todos eles potenciais Josés Eduardos dos Santos chafurdando em notas de mil nas pocilgas de suas vidas, enterrados em merda que fizeram toda a vida mas não cheira porque o dinheiro tudo pode, é a impossibilidade de se ser rico sem antes foder a vida de todos os que se cruzam na vida laboral.
Não há na Europa país mais africano que Portugal. Tudo aqui se passa como em Angola e Moçambique. Não é vergonha para ninguém. Apenas é! Para quem acha que colonizámos violentamente, declaro aqui que estão tão errados quão reais estão à vista as provas de que assimilámos mais do que aculturámos. E não estou a falar das malaguetas, da batata, da canela e do açúcar, do comer frango com as mãos ou mijar em tudo o que é canto. Estou a falar da doce dolência sulista, desta falta de vontade de trabalhar, deste "safa-te como puderes", da opção pela via mais fácil. Quem quiser armar-se em Europeu, faça-o. Respeitemos opções. Quem amar verdadeiramente este país, porém, andará sempre a enganar-se a si próprio enquanto não perceber que Portugal é preto. O Brasil também! E é por isso que somos irmãos, não porque o disseram políticos!
Não há na Europa país mais africano que Portugal. Tudo aqui se passa como em Angola e Moçambique. Não é vergonha para ninguém. Apenas é! Para quem acha que colonizámos violentamente, declaro aqui que estão tão errados quão reais estão à vista as provas de que assimilámos mais do que aculturámos. E não estou a falar das malaguetas, da batata, da canela e do açúcar, do comer frango com as mãos ou mijar em tudo o que é canto. Estou a falar da doce dolência sulista, desta falta de vontade de trabalhar, deste "safa-te como puderes", da opção pela via mais fácil. Quem quiser armar-se em Europeu, faça-o. Respeitemos opções. Quem amar verdadeiramente este país, porém, andará sempre a enganar-se a si próprio enquanto não perceber que Portugal é preto. O Brasil também! E é por isso que somos irmãos, não porque o disseram políticos!
segunda-feira, julho 11, 2005
Embrulhem...
"O trabalho foi aquilo que o homem achou de melhor para nada fazer da sua vida"!
- Raoul Vaneigem -
A forma mais imediata de reconhecer uma verdade é pela ferroada na nuca, malta!
- Raoul Vaneigem -
A forma mais imediata de reconhecer uma verdade é pela ferroada na nuca, malta!
sexta-feira, julho 08, 2005
Londres? 07/07? Terrorismo? Hã?
A Batida
O que se viu no Cuíto
Não hei-de me esquecer
As pessoas em busca de alimento
Morriam
Em busca de água
Morriam
E pessoas enterradas nos quintais
Crianças de muletas
Mulheres mortas...
...com crianças vivas nas costas.
- Os Okangalo -
O que se viu no Cuíto
Não hei-de me esquecer
As pessoas em busca de alimento
Morriam
Em busca de água
Morriam
E pessoas enterradas nos quintais
Crianças de muletas
Mulheres mortas...
...com crianças vivas nas costas.
- Os Okangalo -
quarta-feira, julho 06, 2005
Jardim, esse animal!
«Portugal já está sujeito à concorrência de países fora da Europa, os chineses estão a entrar por ai dentro, os indianos a entrar por ai dentro e os países de leste a fazer concorrência a Portugal (...) está-me a fazer sinal aí porque? Que estão chineses ai? É mesmo bom que eles vejam porque não os quero aqui»
Estas foram as últimas declarações do único homem que mantém uma ditadura na Europa, que encobre (por isso é que diz o que quer sem sofrer retaliações) amplos casos de pedofilia por ser ele o fornecedor-mor de "carne fresca", que destruiu uma ilha, transformando-a num aglomerado de prédios mais horríveis que Armação de Pêra, que corrompeu um povo até torná-lo o mais desconfiado, desprezível e inumano dos portugueses. Comparar a Madeira aos Açores não é um erro... é blasfémia! Os Açores são Portugal como este nunca devia ter deixado de ser. A Madeira é o Portugal que seremos se não tivermos cuidado! Como Português, exijo para mim uma região autónoma que não me envergonhe e que não me faça sentir mal por ser luso. Dêem a independência à Madeira POR FAVOR!!! Troquem-na pela Galiza ou mesmo Olivença, que é nossa!
Mas és um Barrasco que metes nojo!
Estas foram as últimas declarações do único homem que mantém uma ditadura na Europa, que encobre (por isso é que diz o que quer sem sofrer retaliações) amplos casos de pedofilia por ser ele o fornecedor-mor de "carne fresca", que destruiu uma ilha, transformando-a num aglomerado de prédios mais horríveis que Armação de Pêra, que corrompeu um povo até torná-lo o mais desconfiado, desprezível e inumano dos portugueses. Comparar a Madeira aos Açores não é um erro... é blasfémia! Os Açores são Portugal como este nunca devia ter deixado de ser. A Madeira é o Portugal que seremos se não tivermos cuidado! Como Português, exijo para mim uma região autónoma que não me envergonhe e que não me faça sentir mal por ser luso. Dêem a independência à Madeira POR FAVOR!!! Troquem-na pela Galiza ou mesmo Olivença, que é nossa!
Mas és um Barrasco que metes nojo!
Assim vai Zaratrusta
Penso não ter havido uma única mulher com quem me envolvi que não tenha demonstrado desagrado pelo facto de ser o mais das vezes preterida em relação aos meus amigos. Decidi passar a minha vida com a única que concluiu não haver nada a fazer quanto a isso. Passados trinta anos de vida, receio ter perdido o primeiro deles... não era o mais antigo... mas era grande!
segunda-feira, julho 04, 2005
Manifesto N.º 351.598
Estou farto. É sempre a mesma coisa assim que o verão chega ou em fins de semana soalheiros ainda que invernis.
Escolhi morar na Margem Sul porque não me vejo a viver noutro sítio! Contra as tendências do novo-rico-módérno-intelectualó-féchón não consigo (devo ser bimbo, ainda por cima benfiquista) viver em Lisboa e muito menos na linha de Sintra ou deus que os valha...
Não sei se são os graffitis da APU, os raminhos de coentros à borla nos supermercados, a ausência (ou menor incidência) de preconceito em relação às minorias étnicas, os carros destrancados à noite, os fins de tarde mediterrânicos com uma caracolada no quintal da mamã, à sombra de uma videira plantada no dia em que nascemos, as romarias anuais para comprar o carrêgo de vinho numa qualquer adega na Península de Setúbal, os tremoços com cerveja sem ter que os pedir, o choco frito depois da praia, as fogueiras e banhos de mar em noites insuportavelmente quentes, os uivos dos cães durante os fogos de artifício do 25 de Abril, a malta do teatro de Almada, os recitais de poesia em tascas com cheiro a vinho e serradura espalhada no chão, a travessia do Tejo à proa do indestrutível Eborense, a espera pelo regresso dos barcos dos pescadores da Fonte da Telha para comprar sardinhas, ou mesmo as noites em Lisboa sem ter que ali dormir com mil buzinas e nenhum cantar de melro pela manhã! Como "marginalizado" margem-sulista (porque tenho pronúncia alentejana, amigos pretos, uso demasiados palavrões), exijo uma resolução para o problema que é, ao morar a escassos quilómetros da praia, ver-me insistentemente privado de ali chegar sem apanhar um camadão de nervos. Apresento soluções às autoridades competentes:
1. portagem GRATUITA na direcção de Lisboa e €25 para quem queira passar para a Margem Sul. Os residentes nesta última teriam um cartão tipo Via Card que lhes garantiria um REGRESSO A CASA à borla em dias de trabalho. Isto sim, é equilibrar a balança do estado. Não vejo os lisboetas a deixar de pagar €30 em portagens para "poder" enfrentar os engarrafamentos do Algarve depois de 335 dias de engarrafamentos em Lisboa.
2. Preço ESTUPIDAMENTE ALTO nos parques das praias de São João à do Rei.
3. Recusa por parte da Maria Emília em alargar as estradas que dão acesso às mesmas! Elas sempre foram assim.
Quem apregoa aos sete céus que em Lisboa a qualidade de vida é melhor tem de PAGAR para poder aumentar a qualidade dos fins de semana.
ATENÇÃO: Isto não se aplica à "Marijuanita y su Gonçalito" porque fazem falta deste lado e ainda hão-de perceber que o seu destino é uma quintazita na Charneca de Caparica com todos os filhotes da Lula a correr atrás de bué da filhos!!!
Escolhi morar na Margem Sul porque não me vejo a viver noutro sítio! Contra as tendências do novo-rico-módérno-intelectualó-féchón não consigo (devo ser bimbo, ainda por cima benfiquista) viver em Lisboa e muito menos na linha de Sintra ou deus que os valha...
Não sei se são os graffitis da APU, os raminhos de coentros à borla nos supermercados, a ausência (ou menor incidência) de preconceito em relação às minorias étnicas, os carros destrancados à noite, os fins de tarde mediterrânicos com uma caracolada no quintal da mamã, à sombra de uma videira plantada no dia em que nascemos, as romarias anuais para comprar o carrêgo de vinho numa qualquer adega na Península de Setúbal, os tremoços com cerveja sem ter que os pedir, o choco frito depois da praia, as fogueiras e banhos de mar em noites insuportavelmente quentes, os uivos dos cães durante os fogos de artifício do 25 de Abril, a malta do teatro de Almada, os recitais de poesia em tascas com cheiro a vinho e serradura espalhada no chão, a travessia do Tejo à proa do indestrutível Eborense, a espera pelo regresso dos barcos dos pescadores da Fonte da Telha para comprar sardinhas, ou mesmo as noites em Lisboa sem ter que ali dormir com mil buzinas e nenhum cantar de melro pela manhã! Como "marginalizado" margem-sulista (porque tenho pronúncia alentejana, amigos pretos, uso demasiados palavrões), exijo uma resolução para o problema que é, ao morar a escassos quilómetros da praia, ver-me insistentemente privado de ali chegar sem apanhar um camadão de nervos. Apresento soluções às autoridades competentes:
1. portagem GRATUITA na direcção de Lisboa e €25 para quem queira passar para a Margem Sul. Os residentes nesta última teriam um cartão tipo Via Card que lhes garantiria um REGRESSO A CASA à borla em dias de trabalho. Isto sim, é equilibrar a balança do estado. Não vejo os lisboetas a deixar de pagar €30 em portagens para "poder" enfrentar os engarrafamentos do Algarve depois de 335 dias de engarrafamentos em Lisboa.
2. Preço ESTUPIDAMENTE ALTO nos parques das praias de São João à do Rei.
3. Recusa por parte da Maria Emília em alargar as estradas que dão acesso às mesmas! Elas sempre foram assim.
Quem apregoa aos sete céus que em Lisboa a qualidade de vida é melhor tem de PAGAR para poder aumentar a qualidade dos fins de semana.
ATENÇÃO: Isto não se aplica à "Marijuanita y su Gonçalito" porque fazem falta deste lado e ainda hão-de perceber que o seu destino é uma quintazita na Charneca de Caparica com todos os filhotes da Lula a correr atrás de bué da filhos!!!
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