...dos eruditos musicais. Aceito melhor quem ouve Beoncé ou James Blunt porque gosta (e afirma-o sem quaisquer pruridos), do que quem ainda pensa que ainda existe Música Alternativa e papa as 4.327 bandas-sósia dos Franz Ferdinand, achando que "rasgam" e "inovam" como se falassem dos Nirvana nos 90, dos Kraftwerk nos 70 ou do Bowie nos 60. É ridículo! Mas têm desculpa. Em Portugal, ao que parece, também existe a internet; Incrível! Vendem-se revistas de música como a Mojo ou a Q; Ninguém diria! Lê-se o Y e pronto! Já os Arctic Monkeys enchiam salas e foi preciso a Cathleen Gomes falar disso no suplemento d'O Púbico para toda a gente ficar a saber que haviam uma banda-sensação a fazer furor nessa coisas estranha, a web, que afinal serve para mais coisas para além do msn, hi5 e youtube.
Assim, agradeçam-me pelo abaixo. Ou não!
Edições e Reedições de Setembro de 2007:
Kate Nash, Made of Bricks - Folkinho
Foo Fighters, Echoes, Silence, Patience & Grace - O melhor desde que Grohl deixou de ser apenas o Baterista dos Nirvana. Oiçam o tema de abertura (The Pretender) e tenham, imediatamente, a certeza disso.
Hard-Fi, Once Upon A Time In The West - Rock com arranjos. Muitos arranjos.
Dot Allison, Exaltation Of Larks - Quase sem bateria, a chamada birdsong que a maioria nunca chegou a conhecer dos Goldfrapp, com electrónica subtil.
Joseph Arthur, Nuclear Daydream - Bonito.
Broken Social Scene presents Kevin Drew, Spirit If... - Dá ideia de ser um álbum a solo do Kevin, mas não é! São mesmo eles e no seu melhor.
Edwyn Collins, Home Again - O ex-líder dos Orange Juice. O resto é pormenor!
Holger Czukay/Ursa Major, 21st Century - Retro-electro-pop. Inventei agora.
Durutti Column, Idiot Savants - 27 anos depois, melhor que sempre!
Fugu, As Found - California sound, se é que tal existe.
José González, In Our Nature - Não tão bom como o 1.º Álbum, mas vale a pena.
PJ Harvey, White Shalk - Regresso aos tempos em que a Polly Jean era a Polly Jean!
Joe Henry, Civilians - O cunhado da Madonna. Não a inveja. Ela faria melhor se o invejasse!
King Creosote, Bombshell - Oficialmente, o 4.º álbum. Excluindo os restantes 30, que ele gravou no pc lá de casa e distribuíu pelos amigos.
Iron And Wine, The Shepherd's Dog - Com os Calexico são melhores. Mas isso é porque eu gosto dos Calexico.
Candie Payne, I Wish I Could Have Loved You More - O título não deixa imaginar o que para aqui vai. Foi lamechamente mal escolhido!
Magic Numbers, Undecided - Um EP para alegrar as manhãs enquanto não chega o álbum.
Levy, Glorious - Parece "normal", mas a teimosia na audição compensa.
Murcof, Cosmos - Na Galeria ZDB não me pareceu tão bom.
Patrick Watson, Close To Paradise - Quanto a mim, a next big thing! A ver vamos...
Devendra Banhart, Smokey Rolls Down Thunder Canyon - Só ouvindo. E quem não gostar, espere pelo concerto!
Josh Ritter, The Historical Conquests Of... - Ligeiramente country. Adoravelmente country.
Chingon, Mexican Spaghetti Western - Quem é, quem é? Robert Rodriguez, himself, com alguns amigos! Bom, muito bom!
The Pines, Sparrows In The Bell - Folk melancólico, minimalista e negro. Quase Nick Cave sem o Blixa e aquela ambiência de Véspera de Armagedão!
Swayzac, Some Other Country - Electrónica, dub e house fundidos. Sem vozes era outra coisa.
The Rumble Strips, Girls And Weather - Finalmente, uma banda britânica que não faz mais do mesmo nos últimos três anos.
Joy Division, Closer - A reedição, sem remasterização. Do I need to say more?
Chega?
9 comentários:
És ridiculo, pá!!!
hé pá... tá béim!
Das Papier!
Beyoncé!!
Pronto! Nada mais resta nesta vida quando não se escreve correctamente Bioncê!!!
Corta os pulsos!
epá, obrigadinho pelas sugestões. ainda bem que não me auto-proclamo erudito musical porque há coisas nesta lista das quais nunca ouvi falar...
e em outubro há o 2º de beirut!
Acho que o Diaz também não conhece a maior parte delas...
Não conhecIA, Espalha e Paulo... foi por isso que a publiquei. Porque não conhecIA e agora aconselho. Outros houveram que saquei mas não vale a pena. Para mim, claro! No final de Outubro, publicarei outra com as coisas que, até agora, não conheço mas passarei a aconselhar.
E Paulo... acho que ficarias tão deliciado como eu ao encontrares o primeiro dos Beirut, em vinil de 180 gramas, numa loja fucken refundida num beco de Passau, cheia de pó e uma cabine de audição em madeira.
se visse esse vinil acho que o comprava na hora. e nem tenho gira-discos funcional...
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