Em 1993, tive uma namorada de Verão de nacionalidade francesa. Ficámos por uma semana na casa de uns primos dela que tinham ido passar férias ao Algarve. Ali para o Rio do Moiro, ou lá o que é!
Em primeiro lugar, quero desmistificar a falta de higiene das franciús! Cheirava bem dos pés e a vagina sabia a aço inoxidável como todas as outras. Para além disto, jogava a seu favor o facto de, por ter sido violada por seis gajos (embora um de cada vez), não gostava da posição de missionário. Tudo o resto (and I mean TUDO o resto) era à vara-larga! Desapareci por uma semana sem informar os papás, que meteram a polícia à procura do Madeleine dIAZ, coitado, que devia estar num sofrimento atroz. Estava. Tinha o moreninho em carne viva e menos 6 quilinhos. Não havia dinheiro pra comer, mas havia ganza para os próximos meses e energia para tudo o resto, ao som de gritarias como: "Oh, putain, comme c'ést bon", "Encore, encore", "Dans le cul" e "Arrêtez Pas", ou lá como é que estas merdas se escrevem. Ditas, gritadas e gemidas ficam sempre bem, garanto. E se o guarda-roupa ao lado da cama tiver um espelho, melhor! Um dia, a miúda esticou-se nas acrobacias e ficou com o pescoço à banda. Perguntei-lhe "O que se passe, pá"? "J'ai un torticolli"... Acabou naquele momento. Torticolli, ou torcicolo em linguagem de gente, é uma palavra demasiado kiduxa pra continuar naquele chavascal!!!
4 comentários:
LOLOLOLOLOL!!! Dos melhores textos que já escreveste - excelente, do aço inoxidável à Madeleine Diaz; foda-se, brilhante!!!
Diz lá. Nunca pensaste passar tanto tempo em Rio de Moiro?
Sim... na verdade, anos mais tarde fui lá parar para ser fodido e mal pago!
Lembro-me bem dessa epoca. Meteste aquele acido marado e dizias que tinhas uma mão nova que imaginavas ser francesa com quem fazias um louco amor...
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