Quando eu era puto, juntava os trocos que resultavam das visitas à avó Maria e avô Chico para comprar a Photo edição especial amadores. Bicla (BMX "amarelo canário" com punhos e banco "anil celeste") até Cacilhas, um cadeado à volta do sinal mais perto dos pescadores de robalo, barco, Praça do Comércio, Rua Augusta, Rossio, Restauradores, um formigueiro no estômago antes de entrar e pronto, lá estava. Tema. Não sei se foi sempre esse o nome. Hoje é. O cheiro também é o mesmo. E continuam a ter a Photo Special Amateurs. Depois saía, orgulhoso de mim próprio, e sentava-me no primeiro banco. Só havia um problema. Gajas nuas. Tinha vergonha. Que os transeuntes pensassem que eu a comprava por isso. Mas não. Para tal efeito havia as Ginas e as Tânias na Casa da Árvore, um colossal pinheiro manso que se desdobrava em ramadas, sombra, processionárias (Thaumetopoea pityocampa) e resina que inutilizava calças, tshirts e "calções da bola". Sim, eu já sabia o que era "aquilo", embora só muitos anos mais tarde vim a descobrir que, afinal, eu tinha razão e "aquilo" podia ser muito mais bonito se tivesse menos pêlos. Também não sabia que, muitos anos mais tarde também (adoro estes "juguetes de palabras") e muitas Photo Special Amateurs (até com coisas do Zito publicadas), haveria de encontrar revistas de fotografia um bocadinho... assim... digamos que... MELHORES! Foi numa delas que descobri, em 2004, que as revistas em papel iriam, mais cedo ou mais tarde, acabar. Porque havia coisas como a File, que só tinham cabimento num ecrã. A File não tem uma edição que se possa chamar de... assim... digamos que... MÁ! E recordo a minha própria reacção (como amante incondicional do Big Lebowsky dos Cohen), quando descobri, aqui, que o Jeff Bridges se munira de uma Leica nos sets de quase todos os filmes que protagonizou!
Depois de muito tempo sem lá ir, por razões mais que evidentes (não se pode fazer 345.231 posts por dia e andar em sites ao mesmo tempo), voltei a ficar com um sorriso semelhante quando vi este ensaio.
E convenhamos que há melhores figuras que estar a olhar para um monitor com um sorriso na cara. As pessoas pensam logo que um gajo está a ver "aquilo"!
sexta-feira, agosto 31, 2007
Sobremesa: Fruta da Época no Doce d'Avó
Um dia haverá em que apenas o talento importa. Seja ele o que for. Todos temos um talento. Do talento para desenhar ao talento para mentir. Do talento para cozinhar ao talento para fazer massagens nos pés, sem fazer cócegas, como dizia o Julius de Inglewood, em conversa com o Vincent Vega. Do talento para contar estórias às crianças ao talento de as comprar na Calheta para encavá-las sem ser descoberto!
Um dia, só o talento importará. Para o bem e para o mal.
E nesse dia encontrarei, sentados na Rua Augusta ou à porta do Nicola, com os seus blazers de tweed abertos diante deles, algumas moedas dispersas, Pacheco Pereira, Esther Mucznik, o casalinho Nogueira Pinto, Cláudio Ramos, Júlia Pinheiro, Pedro Rolo Duarte, Abel Dias e os Toranja.
Ouvirei qualquer coisa como: "Podem crêr que eu continuo a agradecer a alguém que tenha a bondade ou a pUssibilidade de m'Auxiliare".
Responderei, sem sequer olhar: "Mazé todos comer no cu"! E só o Cláudio Ramos se levantará da calçada, deslocando-se para parte incerta.
Ficará então provado que o meu talento para dar ordens fica muito aquém!
Um dia, só o talento importará. Para o bem e para o mal.
E nesse dia encontrarei, sentados na Rua Augusta ou à porta do Nicola, com os seus blazers de tweed abertos diante deles, algumas moedas dispersas, Pacheco Pereira, Esther Mucznik, o casalinho Nogueira Pinto, Cláudio Ramos, Júlia Pinheiro, Pedro Rolo Duarte, Abel Dias e os Toranja.
Ouvirei qualquer coisa como: "Podem crêr que eu continuo a agradecer a alguém que tenha a bondade ou a pUssibilidade de m'Auxiliare".
Responderei, sem sequer olhar: "Mazé todos comer no cu"! E só o Cláudio Ramos se levantará da calçada, deslocando-se para parte incerta.
Ficará então provado que o meu talento para dar ordens fica muito aquém!
Etiquetas:
O Rei da Madeira vai Nu. Um dia.
quinta-feira, agosto 30, 2007
Ao Parreira, ao Sabino e ao Fréderique
Um gajo sabe que está feliz quando...
...chega a casa, saca a garrafa 1,5 l do frigorífico, emborca-a todinha para evitar a ressaca e, pouco depois, aparece ela, estremunhada, que exclama: "Vinha dizer-te que isto não são horas, mas esse sorriso estúpido que trazes na cara diz-me que, se calhar, não vale a pena".
Continua a ser muita bom, putos!
...chega a casa, saca a garrafa 1,5 l do frigorífico, emborca-a todinha para evitar a ressaca e, pouco depois, aparece ela, estremunhada, que exclama: "Vinha dizer-te que isto não são horas, mas esse sorriso estúpido que trazes na cara diz-me que, se calhar, não vale a pena".
Continua a ser muita bom, putos!
terça-feira, agosto 28, 2007
Goodfellas
Uma das frases que Mariachito mais me ouve dizer é: "Não metas o nariz onde não és chamado". Uma questão de boa educação quando se tem um puto que se mete com tudo quanto mexe. É um problema social igual ao das mães adolescentes, ex aequo com o das famílias numerosas, tendo em conta que o Abono de Família está, em Portugal, ao nível da Eritreia. Os primeiros porque não têm, os segundos porque têm tanto que parecem estar a gozar!
Há gente que ama, sem sequer primeiro olhar para ver se tem piolhos, crianças! É um exagero! Há outros que, pura e simplesmente, os odeiam. É uma disfunção cerebral. Mas o meu "Não metas o nariz onde não és chamado" é devido a ambos. Não tem a ver com as vergonhas que passo quando estou num sítio qualquer e, sem que eu dê por nada, já o Olho de Pargo Mulato está com a mão no rabo de uma gaja que deveria era estar com a MINHA mão no rabo, enquanto sorri, enternecida, para o petiz, ao passo que a mim concederia um par de estalos. O miúdo toma as atitudes que bem entender, mesmo que o seu entendimento não seja, por enquanto, o melhor. O meu também não é e já vou com 32 sem que desespere por isso! Mas tenho de aconselhá-lo. E por forma a evitar muitos desaires de futuro, "não metas o nariz onde não és chamado" é um dos conselhos-clichés mais bem conseguidos da tradição oral lusa. E se este não é seguido, fazendo com que as consequências se revelem, fica sempre bem um "Bem Feito! Eu Avisei". O efeito é espectacular!
O Governo português é, mal comparando, a criançola mais mal-formada deste infantário que é a União Europeia. É daquelas que gritam nos restaurantes, que choram porque não se lhes dá o que querem, que dão estaladas nos pais! Aliás, considerando tudo isso culpa da educação dos pais, temos então que o Governo Português tem uma Trissemia no 21! É Mongolóide, portanto.
E depois de ter feito a cimeira nos Açores, prepara-se agora para meter a PJ atrás da ETA e receber o Juíz considerado o arquinimigo da organização terrorista e que chegou mesmo a propor a extinção do seu braço político! Acho que vai haver um gabinete pró senhor e tudo...
Assim, quando rebentar a bomba no Colombo num fim-de-semana de chuva, eu direi, pura e simplesmente: "Bem Feito", variando o "Eu Avisei" com um "Estavas Mesmo a Pedi-las"!
Há gente que ama, sem sequer primeiro olhar para ver se tem piolhos, crianças! É um exagero! Há outros que, pura e simplesmente, os odeiam. É uma disfunção cerebral. Mas o meu "Não metas o nariz onde não és chamado" é devido a ambos. Não tem a ver com as vergonhas que passo quando estou num sítio qualquer e, sem que eu dê por nada, já o Olho de Pargo Mulato está com a mão no rabo de uma gaja que deveria era estar com a MINHA mão no rabo, enquanto sorri, enternecida, para o petiz, ao passo que a mim concederia um par de estalos. O miúdo toma as atitudes que bem entender, mesmo que o seu entendimento não seja, por enquanto, o melhor. O meu também não é e já vou com 32 sem que desespere por isso! Mas tenho de aconselhá-lo. E por forma a evitar muitos desaires de futuro, "não metas o nariz onde não és chamado" é um dos conselhos-clichés mais bem conseguidos da tradição oral lusa. E se este não é seguido, fazendo com que as consequências se revelem, fica sempre bem um "Bem Feito! Eu Avisei". O efeito é espectacular!
O Governo português é, mal comparando, a criançola mais mal-formada deste infantário que é a União Europeia. É daquelas que gritam nos restaurantes, que choram porque não se lhes dá o que querem, que dão estaladas nos pais! Aliás, considerando tudo isso culpa da educação dos pais, temos então que o Governo Português tem uma Trissemia no 21! É Mongolóide, portanto.
E depois de ter feito a cimeira nos Açores, prepara-se agora para meter a PJ atrás da ETA e receber o Juíz considerado o arquinimigo da organização terrorista e que chegou mesmo a propor a extinção do seu braço político! Acho que vai haver um gabinete pró senhor e tudo...
Assim, quando rebentar a bomba no Colombo num fim-de-semana de chuva, eu direi, pura e simplesmente: "Bem Feito", variando o "Eu Avisei" com um "Estavas Mesmo a Pedi-las"!
segunda-feira, agosto 27, 2007
Encore La France (A Fransha, em Beirão d'Agosto)
Em 1993, tive uma namorada de Verão de nacionalidade francesa. Ficámos por uma semana na casa de uns primos dela que tinham ido passar férias ao Algarve. Ali para o Rio do Moiro, ou lá o que é!
Em primeiro lugar, quero desmistificar a falta de higiene das franciús! Cheirava bem dos pés e a vagina sabia a aço inoxidável como todas as outras. Para além disto, jogava a seu favor o facto de, por ter sido violada por seis gajos (embora um de cada vez), não gostava da posição de missionário. Tudo o resto (and I mean TUDO o resto) era à vara-larga! Desapareci por uma semana sem informar os papás, que meteram a polícia à procura do Madeleine dIAZ, coitado, que devia estar num sofrimento atroz. Estava. Tinha o moreninho em carne viva e menos 6 quilinhos. Não havia dinheiro pra comer, mas havia ganza para os próximos meses e energia para tudo o resto, ao som de gritarias como: "Oh, putain, comme c'ést bon", "Encore, encore", "Dans le cul" e "Arrêtez Pas", ou lá como é que estas merdas se escrevem. Ditas, gritadas e gemidas ficam sempre bem, garanto. E se o guarda-roupa ao lado da cama tiver um espelho, melhor! Um dia, a miúda esticou-se nas acrobacias e ficou com o pescoço à banda. Perguntei-lhe "O que se passe, pá"? "J'ai un torticolli"... Acabou naquele momento. Torticolli, ou torcicolo em linguagem de gente, é uma palavra demasiado kiduxa pra continuar naquele chavascal!!!
Em primeiro lugar, quero desmistificar a falta de higiene das franciús! Cheirava bem dos pés e a vagina sabia a aço inoxidável como todas as outras. Para além disto, jogava a seu favor o facto de, por ter sido violada por seis gajos (embora um de cada vez), não gostava da posição de missionário. Tudo o resto (and I mean TUDO o resto) era à vara-larga! Desapareci por uma semana sem informar os papás, que meteram a polícia à procura do Madeleine dIAZ, coitado, que devia estar num sofrimento atroz. Estava. Tinha o moreninho em carne viva e menos 6 quilinhos. Não havia dinheiro pra comer, mas havia ganza para os próximos meses e energia para tudo o resto, ao som de gritarias como: "Oh, putain, comme c'ést bon", "Encore, encore", "Dans le cul" e "Arrêtez Pas", ou lá como é que estas merdas se escrevem. Ditas, gritadas e gemidas ficam sempre bem, garanto. E se o guarda-roupa ao lado da cama tiver um espelho, melhor! Um dia, a miúda esticou-se nas acrobacias e ficou com o pescoço à banda. Perguntei-lhe "O que se passe, pá"? "J'ai un torticolli"... Acabou naquele momento. Torticolli, ou torcicolo em linguagem de gente, é uma palavra demasiado kiduxa pra continuar naquele chavascal!!!
Pensar pequeno
Imagino que hoje, no rescaldo de ontem, haja quem ocupe o tempo a falar de um certo jogo entre a Equipa Mais Sarrafeira do Campeonato (ex-aequo com o Boavista) e a Equipa mais Fiteira e Bebé-Chorão do campeonato, união de facto por 90 minutos que radica, claro está, num amadorismo atroz (não via um guarda-redes a fazer aquilo desde o Redondense - Calipolense na época 98/99).
Eu tenho o Navega da Mayra Andrade. Logo, remeto-me para o meu andar cimeiro nesta cadeia evolucionista, 36 andares acima destes assuntos mundanos e, já que é de música africana que se fala, 342 andares + uma água furtada acima de kuduro e suas derivações...
Eu tenho o Navega da Mayra Andrade. Logo, remeto-me para o meu andar cimeiro nesta cadeia evolucionista, 36 andares acima destes assuntos mundanos e, já que é de música africana que se fala, 342 andares + uma água furtada acima de kuduro e suas derivações...
sexta-feira, agosto 24, 2007
Atrasadinho
Tento ao máximo não ver noticiários.
Por isso é que só hoje ouvi que o Alberto João não quer permitir o aborto na Madeira.
É natural!
Era o mesmo que a Kellog's estar a favor de uma lei que permitisse arrasar campos de milho!
Por isso é que só hoje ouvi que o Alberto João não quer permitir o aborto na Madeira.
É natural!
Era o mesmo que a Kellog's estar a favor de uma lei que permitisse arrasar campos de milho!
Etiquetas:
O Rei da Madeira vai Nu. Um dia.
Banda de Garagem
A vida reveste-se de pequenas catástrofes.
Uma espécie de maremoto que nasce mais ou menos quando um gajo, às 00h32m carrega no ícone "Garage Band" e acaba a varrer a costa da nossa própria Malásia, Ilhas Phi Phi, Andaman e Nicobar, quando o relógio no canto superior direito marca 04h02.
As vítimas, de ventre inchado e face roxa-esverdeada, que jazem em praias d'antes paradisíacas, agora REALMENTE paradisíacas (ensinaram-me que o Paraíso é o sítio para onde vão os mortos, o que é que querem?), contabilizam-se na manhã seguinte, quando alguém pergunta: "Ó Diaz... sempre acabaste o guia de Belgrado ontem à noite"?
O que vale é que ficou UM GRANDA SOM!!!
Uma espécie de maremoto que nasce mais ou menos quando um gajo, às 00h32m carrega no ícone "Garage Band" e acaba a varrer a costa da nossa própria Malásia, Ilhas Phi Phi, Andaman e Nicobar, quando o relógio no canto superior direito marca 04h02.
As vítimas, de ventre inchado e face roxa-esverdeada, que jazem em praias d'antes paradisíacas, agora REALMENTE paradisíacas (ensinaram-me que o Paraíso é o sítio para onde vão os mortos, o que é que querem?), contabilizam-se na manhã seguinte, quando alguém pergunta: "Ó Diaz... sempre acabaste o guia de Belgrado ontem à noite"?
O que vale é que ficou UM GRANDA SOM!!!
quinta-feira, agosto 23, 2007
O Gosto dos Outros
Há coisa de dois anos atrás, uma recém-mãe disse-me algo que, na altura, me pareceu anedótico. E fofinho. Anedótico porque ainda não era pai. Fofinho porque saiu da boca da Kaui. Quem a conhece compreenderá. Quem não, devia!
"Quando tens um filho, até o primeiro cheirinho dos pés é especial".
Pois bem... Não há vez nenhuma que eu não descalce Electric Mariachito que não me lembre dela. Quando o faço vou, muito provavelmente, um pouco mais além daquilo que devia. O cabelo fino, os lábios desenhados a Caran d'Ache Prismallo, os dedos no rato a clicar em cada linha do .doc ou .txt, dos pés sem mácula ou veias.
Tive o azar de, por qualquer razão, não descalçar o meu filho no dia 18 de Agosto.
Mas sei eu e poucos mais que, no que toca à Kauí, há mais 364 dias num ano não-bissexto.
"Quando tens um filho, até o primeiro cheirinho dos pés é especial".
Pois bem... Não há vez nenhuma que eu não descalce Electric Mariachito que não me lembre dela. Quando o faço vou, muito provavelmente, um pouco mais além daquilo que devia. O cabelo fino, os lábios desenhados a Caran d'Ache Prismallo, os dedos no rato a clicar em cada linha do .doc ou .txt, dos pés sem mácula ou veias.
Tive o azar de, por qualquer razão, não descalçar o meu filho no dia 18 de Agosto.
Mas sei eu e poucos mais que, no que toca à Kauí, há mais 364 dias num ano não-bissexto.
Etiquetas:
there's no need to be afraid
quarta-feira, agosto 22, 2007
O Tema Emigrantes - TOMO XXXIVa
Todos os anos penso “É desta”!
…
Sobre o quê?
…
Ah, já sei! “É desta que vou ver o melhor do pior daquela maltinha que retorna no Querido Mês de Agosto com seus teenagers de indumentária à hip hopper de Saint Denis e seu BMW 325 TDI alugado que, de regresso, leva a cadeira de bebé em cima de sacos de batatas, nabos, cebolas e alhos, que são coisas que não há em Paris da Fransha.
Este ano tiveram azar.
Foi a minha sorte.
Num Aôut que nem para comer caracóis tá bom, furtaram-se à la plâge e inundaram Lisbonne! É um festim de matrículas jaunes dos Restauradores às Amoreiras.
Eu, qual Cousteau dos comportamentos humanos singulares ou meramente dignos de nota, desesperava já por algo que perdurasse na memória e até me dei por contente por ver um Renault 25 com faróis amarelos. Melhor, só mesmo um CX Pallas. Eis senão que, quando menos esperava, tive a sorte de ouvir duas pérolas durante uma só hora de almoço, ali na José Malhoa:
Pérola 1 – “Mas ó Virginie, o que é que tu veux? Qu’est ce que foi”?
Pérola 2 (uma senhora para o seu cão) – “Viens ici! Viens ici! Viens ici. Puta que pariu mais à merda deste cão, ó caralho”!
…
Sobre o quê?
…
Ah, já sei! “É desta que vou ver o melhor do pior daquela maltinha que retorna no Querido Mês de Agosto com seus teenagers de indumentária à hip hopper de Saint Denis e seu BMW 325 TDI alugado que, de regresso, leva a cadeira de bebé em cima de sacos de batatas, nabos, cebolas e alhos, que são coisas que não há em Paris da Fransha.
Este ano tiveram azar.
Foi a minha sorte.
Num Aôut que nem para comer caracóis tá bom, furtaram-se à la plâge e inundaram Lisbonne! É um festim de matrículas jaunes dos Restauradores às Amoreiras.
Eu, qual Cousteau dos comportamentos humanos singulares ou meramente dignos de nota, desesperava já por algo que perdurasse na memória e até me dei por contente por ver um Renault 25 com faróis amarelos. Melhor, só mesmo um CX Pallas. Eis senão que, quando menos esperava, tive a sorte de ouvir duas pérolas durante uma só hora de almoço, ali na José Malhoa:
Pérola 1 – “Mas ó Virginie, o que é que tu veux? Qu’est ce que foi”?
Pérola 2 (uma senhora para o seu cão) – “Viens ici! Viens ici! Viens ici. Puta que pariu mais à merda deste cão, ó caralho”!
Sofro!
Tenho coisas recalcadas que me causam suores frios de cada vez que vêm à superfície. E é sempre quando o papel higiénico não rasga pelo picotado, alguém pousa a mão sobre o meu carrinho das compras ou uma mulher muito atraente saca burriés. Percorre-me um frio na espinha, faço um esgar de dor e toda a gente no autocarro fica a olhar. Mas não por causa da cena do papel higiénico ou carrinho das compras! E no centro deste turbilhão de ondas electromagnéticas cerebrais, sempre as mesmas dúvidas:
Se um elm é um álamo, porque é que a tradução foi Pesadelo em Elm Street e não Pesadelo na Alameda?
Se é "politicamente incorrecto" dizer atrasadinho e deficiente mental, porque é que é permitido dizer Fernando Rocha?
Porque é que o boxe, karaté e kung fu são práticas desportivas com poucos adeptos em Portugal se, afinal, há portistas e boavisteiros?
Porque é que se dá direito de voto a pessoas que vêem Os Batanetes, o Prédio do Vasco, o Camilo e os Malucos do Riso?
Sofro!
Se um elm é um álamo, porque é que a tradução foi Pesadelo em Elm Street e não Pesadelo na Alameda?
Se é "politicamente incorrecto" dizer atrasadinho e deficiente mental, porque é que é permitido dizer Fernando Rocha?
Porque é que o boxe, karaté e kung fu são práticas desportivas com poucos adeptos em Portugal se, afinal, há portistas e boavisteiros?
Porque é que se dá direito de voto a pessoas que vêem Os Batanetes, o Prédio do Vasco, o Camilo e os Malucos do Riso?
Sofro!
terça-feira, agosto 21, 2007
Romantismo de Trazer pela Casa
Zé - Temperaste a galinha prá cabidela? És um amor! Só por causa disso, vou-te comer como se não houvesse daqui a pouco, quanto mais amanhã"!
Ana - Hoje não dá. Estou com corrimento verde a cheirar a couves ao sol.
Carlitos - Compraste o sushi? És um baby, baby! Só por causa disso, vou-te sodomizar como nem o Cajó do Sétimo Céu saberia!
Lipinhos - Hoje, não, princesa! A wasabe do jantar de ontem rebentou-me com a fissura!
Ana - Hoje não dá. Estou com corrimento verde a cheirar a couves ao sol.
Carlitos - Compraste o sushi? És um baby, baby! Só por causa disso, vou-te sodomizar como nem o Cajó do Sétimo Céu saberia!
Lipinhos - Hoje, não, princesa! A wasabe do jantar de ontem rebentou-me com a fissura!
No Metro...
segunda-feira, agosto 20, 2007
Vacilar em Directo!
Sou Observador
Na 2ª Feira que se segue a uma derrota do Benfica, os sorrisos nos transeuntes denunciam quem é do Sporting.
Não sorriem tanto, por exemplo, quando o Sporting ganha por si só!
E isto demonstra carácter!
Mas eu já o tinha notado pelos sapatinhos vela sem meia, a baínha da calça pela canela, o pullover atado ao peito e o cabelinho à Mico da Câmara Pereira!
Aliás, acho que um atentado bombista no Tamariz acabava com metade dos lagartos de Portugal.
Só sobrariam, então, os Lampiões, que batem na mulher, e os Tripeiros, que batem em tudo o que mexe!
Não sorriem tanto, por exemplo, quando o Sporting ganha por si só!
E isto demonstra carácter!
Mas eu já o tinha notado pelos sapatinhos vela sem meia, a baínha da calça pela canela, o pullover atado ao peito e o cabelinho à Mico da Câmara Pereira!
Aliás, acho que um atentado bombista no Tamariz acabava com metade dos lagartos de Portugal.
Só sobrariam, então, os Lampiões, que batem na mulher, e os Tripeiros, que batem em tudo o que mexe!
quinta-feira, agosto 16, 2007
Assim a modos que em estrangeiro, em homenagem a quem sabe muito bem quem...
segunda-feira, agosto 13, 2007
As coisas que a malta papa...
Na minha geração foram poucos os que não tiveram amigos agarrados ao cavalo. Era preciso ser-se um bicho. Ficar em casa a ver os Ficheiros Secretos à sexta à noite. Aos 18, ainda aturar domingos de piqueniques familiares com rissóis da tia Ernestina e arroz de coelho da prima Zulmira consumidos sobre as fétidas algas secas do lado errado da Lagoa de Albufeira. Aos 20, ainda passar férias com os pais em Armação de Pêra. Aos 22, ir ao cinema ver filmes com a Bette Midler, ouvir o Oceano Pacífico na RFM e sonhar com o dia em que a Joana, a loira das Doc Martens e calças elásticas, puxaria as Sloggi para baixo e pedir gemendo, de SG Ventil ao canto dos lábios: “Encanzana-me como o Mickey Rourke encava a Kim Bassinger no 9 Semanas e ½”. Não ter qualquer espécie de vida social, portanto. Mesmo assim, era difícil. Havia sempre a escola. E a Tropa. Na minha geração, a Tropa formou Grandes Mestres da Toxicodependência. Assim, o Pé Chato e outras malformações incapacitantes que nos atiravam para a Reserva Territorial criaram grandes Veterinários e Engenheiros Aeronáuticos. Hoje, podemos ter a certeza de que o nosso dentista, um jovem de 30 e tal anos, tem a coluna torta (ou meteu dois livros debaixo de um pé para tirar a radiografia a entregar na Inspecção). Isso permitiu que, actualmente, ande a sacar cáries a 80 euros cada e não a arrumar carros na 24 de Julho, o que lhe daria apenas 80 euros por dia.
Serve isto para dizer que, da mesma forma, é hoje impossível não ter um amigo agarrado à Coca-Cola. O refrigerante mais gerador de dependência do Mundo é a droga mais dissimulada do mesmo. Há gente que engorda 15 ou 20 quilos num ano, ganha barriga de gémeos e não se lembra que a bebe todos os dias ao almoço e muitas vezes ao jantar.
Os que têm alguma consciência, mudaram-se agora para a Zero. São, no entanto, os menos inteligentes. “Zero Açúcares”, diz o fabricante. Uma coisa é a Light, que sabe a Hermesetas e, logo, sabe-se que o Espártamo anda por ali aos molhos. Menos açúcar, mais cancro, portanto. Agora Coca-Cola com ZERO açúcares? Uma bebida que tem no seu ingrediente base (como acho que todos sabem) o CARAMELO??? É que se conseguirem fazer caramelo com outra coisa que não seja açúcar, digam-me!
Estou sempre pronto a aprender!
Serve isto para dizer que, da mesma forma, é hoje impossível não ter um amigo agarrado à Coca-Cola. O refrigerante mais gerador de dependência do Mundo é a droga mais dissimulada do mesmo. Há gente que engorda 15 ou 20 quilos num ano, ganha barriga de gémeos e não se lembra que a bebe todos os dias ao almoço e muitas vezes ao jantar.
Os que têm alguma consciência, mudaram-se agora para a Zero. São, no entanto, os menos inteligentes. “Zero Açúcares”, diz o fabricante. Uma coisa é a Light, que sabe a Hermesetas e, logo, sabe-se que o Espártamo anda por ali aos molhos. Menos açúcar, mais cancro, portanto. Agora Coca-Cola com ZERO açúcares? Uma bebida que tem no seu ingrediente base (como acho que todos sabem) o CARAMELO??? É que se conseguirem fazer caramelo com outra coisa que não seja açúcar, digam-me!
Estou sempre pronto a aprender!
quinta-feira, agosto 09, 2007
Saudosismo - Tomo DCVIII
Ninguém me consegue ajudar...
Já perguntei a todos os meus amigos que, até aqui, considerava terem uma memória indestrutível. Afinal...
...ninguém me sabe dizer qual o nome daqueles desenhos animados.
Sempre que a programação da RTP sofria uma alteração de última hora, o vazio deixado era preenchido por uma lagarta que vivia numa maça e depois ia viver para uma cidade onde todos a tratavam mal e no auge do sofrimento metamorfoseava-se, ganhava asas e depois voava até ao sol e queimava as asas e depois apaixonava-se e ia viver para outra maça, onde uma das últimas cenas era ele numa cadeira de baloiço e a outra lagarta a fazer crochet. Traço e ambiência psicadélicas, numa onda estilo Yellow Submarine, uma banda sonora estridente, guitarras com o treble no máximo, um horror. E tenho quase a certeza que eram de origem espanhola, nada daquele patamar cimeiro - checo ou húngaro - da inteligência humana a que obrigava a hora do Vasco Granja, pelo menos até "aconselharem" o homem a incluir o Mr. Magoo porque havia ali uma evidente tendência de esquerda. Tenho trinta e muito poucos mas já me deram algumas certezas. Uma delas dá conta de que os jovens inteligentes de hoje são os que nesse tempo bebiam com avidez tudo o que terminava com "koniec" em vez de "fim". Os que vieram a ser ridiculamente estúpidos ou estupidamente ridículos ficavam aos Sábados de manhã a olhar para o Pedrito, Narizinho, Dona Benta, Sassi Pererê, Zé Carneiro, Visconde e Cuca.
Depois há os traumatizados, que são os que hoje em dia metem os filhos nos contentores do lixo, ateiam fogo às florestas, são militantes do PNR ou filiados no PP e ainda conseguem ver no Pavilhão Chinês um local "agradável" para tomar um "drínque". E isso, meus amigos, só se pode dever a uma coisa... ora vamos lá puxar por essa cabecinha:
- Olá, eu sou o Tomé.
- Olá, Tomé.
- Não viu o meu cão?
- Como é ele?
- É peludo, tem um rabo comprido, orelhas grandes...
- Não. Mas pergunta ali à senhora que dá milho aos pombos no jardim.
(no jardim):
- Olá, eu sou o Tomé.
- Olá, Tomé.
- Não viu o meu cão?
- Como é ele?
- Tem o pêlo encaracolado, orelhas bicudas, rabo espetado...
- Não, não vi...
E isto durava meia-hora. MEIA-HORA!!!
Já perguntei a todos os meus amigos que, até aqui, considerava terem uma memória indestrutível. Afinal...
...ninguém me sabe dizer qual o nome daqueles desenhos animados.
Sempre que a programação da RTP sofria uma alteração de última hora, o vazio deixado era preenchido por uma lagarta que vivia numa maça e depois ia viver para uma cidade onde todos a tratavam mal e no auge do sofrimento metamorfoseava-se, ganhava asas e depois voava até ao sol e queimava as asas e depois apaixonava-se e ia viver para outra maça, onde uma das últimas cenas era ele numa cadeira de baloiço e a outra lagarta a fazer crochet. Traço e ambiência psicadélicas, numa onda estilo Yellow Submarine, uma banda sonora estridente, guitarras com o treble no máximo, um horror. E tenho quase a certeza que eram de origem espanhola, nada daquele patamar cimeiro - checo ou húngaro - da inteligência humana a que obrigava a hora do Vasco Granja, pelo menos até "aconselharem" o homem a incluir o Mr. Magoo porque havia ali uma evidente tendência de esquerda. Tenho trinta e muito poucos mas já me deram algumas certezas. Uma delas dá conta de que os jovens inteligentes de hoje são os que nesse tempo bebiam com avidez tudo o que terminava com "koniec" em vez de "fim". Os que vieram a ser ridiculamente estúpidos ou estupidamente ridículos ficavam aos Sábados de manhã a olhar para o Pedrito, Narizinho, Dona Benta, Sassi Pererê, Zé Carneiro, Visconde e Cuca.
Depois há os traumatizados, que são os que hoje em dia metem os filhos nos contentores do lixo, ateiam fogo às florestas, são militantes do PNR ou filiados no PP e ainda conseguem ver no Pavilhão Chinês um local "agradável" para tomar um "drínque". E isso, meus amigos, só se pode dever a uma coisa... ora vamos lá puxar por essa cabecinha:
- Olá, eu sou o Tomé.
- Olá, Tomé.
- Não viu o meu cão?
- Como é ele?
- É peludo, tem um rabo comprido, orelhas grandes...
- Não. Mas pergunta ali à senhora que dá milho aos pombos no jardim.
(no jardim):
- Olá, eu sou o Tomé.
- Olá, Tomé.
- Não viu o meu cão?
- Como é ele?
- Tem o pêlo encaracolado, orelhas bicudas, rabo espetado...
- Não, não vi...
E isto durava meia-hora. MEIA-HORA!!!
segunda-feira, agosto 06, 2007
Ainda que seja propositado...
... tenho que o dizer:
O Fenómeno Buraka Som Sistema faz-me lembrar o fenómeno Os Deuses Devem Estar Loucos dos late 80's...
A banda(?) em si é o pobre busquímano e a garrafa de coca-cola é, desta vez, a mesa de mistura que em vez de cair no Kalahari... aterrou, visto está, na Buraka!
Mas gostos são gostos e, já me dizia Ti Natália, não se discutem!
O Fenómeno Buraka Som Sistema faz-me lembrar o fenómeno Os Deuses Devem Estar Loucos dos late 80's...
A banda(?) em si é o pobre busquímano e a garrafa de coca-cola é, desta vez, a mesa de mistura que em vez de cair no Kalahari... aterrou, visto está, na Buraka!
Mas gostos são gostos e, já me dizia Ti Natália, não se discutem!
sexta-feira, agosto 03, 2007
Os Bespistas
Ultimamente, poucas coisas me fizeram mais feliz...
Bem, talvez ter conhecido e privado e fumado bresgas e bebido muito álcool com a Branka Katic...
Ou ter descoberto uma nova forma de fazer arroz de míscaros como se percebesse alguma coisa de cozinha...
Ou talvez ter conseguido comprar um aprovisionamento de Convento da Tomina por €7 a garrafa...
Bem, o que interessa MESMO para este post é o facto do Gonçalo, gurú espiritual e mentor capaz de direccionar os seus mais fiéis seguidores - eu e mais uns quantos ali da Grelha Dourada ao Chile -, para tudo o que é bom... comprou uma Vespa. PX 125, piston de cromo-níquel, banco corrido, um maquinão. Não é cá cumó Melo, que está sempre a dizer que "isto e aquilo" e NADA! Nem vê-la! Não é cá cumó Klaus, ex-companheiro das concentrações em Évora, sob 40º à sombra que davam fome ao alcatrão (pelo menos, este comia-nos os pneus), mas que, acima de tudo, condenavam-nos a uma mini por estabelecimento comercial (pela Nacional, dá MUITAS minis), e que agora já não diz nada.
Conhecendo eu o "bicho", bem posso imaginar o que será a partir daqui - até porque no outro dia telefonei à minha GRANDE, GRANDE MAIS QUE TUDO no seu aniversário e ouvi do outro lado: "Não sei onde anda, ele agora comprou uma Vespa e não pára em casa", e isto faz nascer em mim aquilo que faz nascer o ramo de oliveira no bico da rola (ou pomba), a esperança, portanto.
Gugu... sopinha da pedra em Almeirim???
Bem, talvez ter conhecido e privado e fumado bresgas e bebido muito álcool com a Branka Katic...
Ou ter descoberto uma nova forma de fazer arroz de míscaros como se percebesse alguma coisa de cozinha...
Ou talvez ter conseguido comprar um aprovisionamento de Convento da Tomina por €7 a garrafa...
Bem, o que interessa MESMO para este post é o facto do Gonçalo, gurú espiritual e mentor capaz de direccionar os seus mais fiéis seguidores - eu e mais uns quantos ali da Grelha Dourada ao Chile -, para tudo o que é bom... comprou uma Vespa. PX 125, piston de cromo-níquel, banco corrido, um maquinão. Não é cá cumó Melo, que está sempre a dizer que "isto e aquilo" e NADA! Nem vê-la! Não é cá cumó Klaus, ex-companheiro das concentrações em Évora, sob 40º à sombra que davam fome ao alcatrão (pelo menos, este comia-nos os pneus), mas que, acima de tudo, condenavam-nos a uma mini por estabelecimento comercial (pela Nacional, dá MUITAS minis), e que agora já não diz nada.
Conhecendo eu o "bicho", bem posso imaginar o que será a partir daqui - até porque no outro dia telefonei à minha GRANDE, GRANDE MAIS QUE TUDO no seu aniversário e ouvi do outro lado: "Não sei onde anda, ele agora comprou uma Vespa e não pára em casa", e isto faz nascer em mim aquilo que faz nascer o ramo de oliveira no bico da rola (ou pomba), a esperança, portanto.
Gugu... sopinha da pedra em Almeirim???
quarta-feira, agosto 01, 2007
Hoje acordei com uma auto-estima do Kamandro ou As Trintonas são umas Nostálgicas Incuráveis!
Desde que apareceu por aí um filme chamado "Terapia de Amor" (Prime), já me ligaram praí uma sete (7) ex-namoradas a dizer: "A tua pila é tão bonita que só me apetecia tricotar-lhe um gorrinho", como se eu não tivesse visto a/o trailer (papo tudo o que é trailer à 5ª, pra ver o qu'anda por aí), ou como se as restantes vinte e três (23) saudosas não me tivessem já elucidado da seguinte forma: "No outro dia vi o Terapia do Amor e há lá uma cena em que a Uma Thurman diz à Merryl Streep: Ele tem uma pila tão linda que só me apetece tricotar-lhe um gorrinho, e lembrei-me logo da tua"!
Eu sou um gajo à antiga. Prefiro as pessoas sinceras e directas às que transportam para a vida as falas dos filmes que vêem!!!
Por isso respondi-lhes a todas: "hé pá olha... This could be the start of a beautiful friendship, tázavêr?"
Eu sou um gajo à antiga. Prefiro as pessoas sinceras e directas às que transportam para a vida as falas dos filmes que vêem!!!
Por isso respondi-lhes a todas: "hé pá olha... This could be the start of a beautiful friendship, tázavêr?"
Subscrever:
Mensagens (Atom)