Dizia um que "A Vida É Um Milagre", em servo-croata, num dos piores filmes da sua cinematografia, exceptuando talvez a banda sonora. Mas outro havia que dizia, a páginas tantas dum livro mal-amado, na fala de Marta, irmã de Lázaro, prestes esta a presenciar o acatamento à ordem: "Levanta-te e caminha até mim", que "Ninguém cometeu tantos pecados em vida que mereça morrer duas vezes".
4 comentários:
Bem vindo, uma vez mais, à blogosfera. Bem, não me digas que insistes na ideia que a última obra de Emir Kusturica não vale sequer o seu visionamento. Mas pronto, eu consigo desculpar-te. E sim: a vida é bela; e sim: não há pecados em vida que justifiquem morrermos duas vezes - já uma é o que é! Abraço!
"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."
(Eugénio de A.)
Já agora, a vida não é bela; é antes um milagre! Enganámo-nos os dois ;)
Já emendei, xaval (como se diz na Galiza).
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