Achei sempre que era uma coisa de velhos. Que esse dia estaria tão distante de mim como os Portugueses da responsabilidade no acto de votar [sim, esta também]. Que a tenra idade afastaria, dos que me são mais próximos, qualquer maleita. Não foi assim. Mas acredito, convictamente, que Sabino, o Grande Embaixador do Oeste em Lisboa, companheirão de todos os dias durante tantos anos e nos anos que se seguiram, vai safar-se desta com a mesma calma e descontracção com que o Serge sacava dum Gitanes... E não estou sozinho!
sábado, janeiro 29, 2011
o fUtUrO aNd aLL tHaT gOeS...
Levei a vida toda a ver o semblante do meu pai encrespar-se em mares picados, batidos a vento Sudoeste, de cada vez que um amigo, dos bons, dos que se atravessaram nos momentos mais determinantes da sua vida, tinha um problema de saúde. Em nome do bom ambiente da casa, uma jóia que só os homens parecem considerar [sim, esta tinha de ser], disfarçava-o a todo o custo. Mas eu acabava sempre a emboscá-lo em expressões distantes, sentado na poltrona como se fora no alto do Cabo Espichel, horizonte diante. De quando em vez, às escondidas, uma lágrima.
Achei sempre que era uma coisa de velhos. Que esse dia estaria tão distante de mim como os Portugueses da responsabilidade no acto de votar [sim, esta também]. Que a tenra idade afastaria, dos que me são mais próximos, qualquer maleita. Não foi assim. Mas acredito, convictamente, que Sabino, o Grande Embaixador do Oeste em Lisboa, companheirão de todos os dias durante tantos anos e nos anos que se seguiram, vai safar-se desta com a mesma calma e descontracção com que o Serge sacava dum Gitanes... E não estou sozinho!
Achei sempre que era uma coisa de velhos. Que esse dia estaria tão distante de mim como os Portugueses da responsabilidade no acto de votar [sim, esta também]. Que a tenra idade afastaria, dos que me são mais próximos, qualquer maleita. Não foi assim. Mas acredito, convictamente, que Sabino, o Grande Embaixador do Oeste em Lisboa, companheirão de todos os dias durante tantos anos e nos anos que se seguiram, vai safar-se desta com a mesma calma e descontracção com que o Serge sacava dum Gitanes... E não estou sozinho!
quinta-feira, janeiro 20, 2011
terça-feira, janeiro 11, 2011
Poesia Naïf, Prosa Rnhau, Literatura Fssk
Ainda bem que, da minha janela, vejo as serras de Sintra e da Arrábida... Sei, pois, e muito bem, porque chamavam, a uma, Monte da Lua e, à outra, Monte do Sol. O Olissipo equidistante. Eu, mais ou menos. Sou, inegavelmente, um pouco mais do Sol. Mais dia que noite. Prefiro estar bem à vista, com todos os meus defeitos e virtudes, que ser um gato pardo. Pardacento. É um tom que dificilmente assumirei, mesmo que pesem os anos, avançando proporcionalmente em direcção à paz de espírito que almejo. Conduzirei, inconscientemente, a minha autocaravana de reformado alemão, pelas estradas que me forem aparecendo, ignorando mapas e sinais, de óculos escuros para quando o poente dói.
Entretanto, gosto de cá andar.
Entre o sol e eu estás tu. Nos dias de calor, tudo bem. De Inverno, fazes frio. Do alto da tua auto-confiança, que eu próprio ajudei a cimentar, sopras-me um vento aos ouvidos que, umas vezes de sul, outras de Espanha, incomoda. Nem que seja porque me despenteia. Dias há em que, também eu, porque sim, estou solida e indemovivelmente no meu pedestal. Normalmente, é por razões que desconheces. Porque és desatenta de mim. Eu desconheço também. Porque não quero conhecer o meu lado mau tão bem quanto conheço o teu.
PIM!
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